quinta-feira, dezembro 28, 2006

Tempo de balanço

Com o último dia do ano a aproximar-se é tempo de balanços. Não posso fugir a eles porque até no meu local de trabalho me obrigam a fazê-los… Por isso, resolvi olhar para trás e deixar aqui o que de bom e mau me trouxe 2006. É verdade que não foi um ano de grandes novidades. Vejamos: continuo a trabalhar no mesmo sítio (o que não é mau de todo porque à quantidade de empresas a fechar e a despedir pessoas dou-me por muito feliz por continuar a ter emprego), continuo solteira (e boa rapariga), e não deixei de fumar, apesar de todos os anos dizer que vou conseguir largar esse maldito vício.
Quanto às coisas que me aconteceram…Bem, aí já há mais para vos contar. O destaque principal vai para a minha viagem de férias que foi maravilhosa, embora, confesso, tenha ficado um bocadito desiludida com o que lá encontrei. De qualquer forma, sair de Portugal e estar uma semana em contacto com outra cultura é, para mim, algo de muito bom. Outra das coisas a recordar foi o nascimento de um bebé muito desejado na família. A Maria nasceu em Fevereiro e orgulho-me de a ver crescer todos os dias. Maio é, inevitavelmente, o mês que recordo, ainda, com alguma tristeza. Foi nessa altura que me apaixonei e que vivi um verdadeiro conto de fadas… Porém, a diferença é que o final não foi feliz. Ainda assim, lembro-me desses meses com saudades porque, como já vos disse, continuo sem me libertar dos sentimentos…
Comemorei o meu 25.º aniversário junto dos meus amigos mais chegados e percebi que, afinal de contas, já concretizei grande parte dos meus sonhos e objectivos. Ah! E em 2006 nasceu o sedutorasilusoes!
Por tudo isto, digamos que «fecho» o ano com a sensação de que tudo correu bem. Quanto a desejos, espero apenas que o novo ano me traga saúde, amor e muita paz. O resto, temos de ser nós a conquistar!

FELIZ ANO NOVO, MEUS AMIGOS E LEITORES!

terça-feira, dezembro 26, 2006

Agora venha o Ano Novo

Depois de dois dias a comer até não poder mais (os quilos a mais já estão garantidos), ter a casa cheia de gente e ver o meu quarto ser invadido pelas criancinhas, desembrulhar os presentes... o Natal deste ano chegou ao fim. Finalmente, não antes de um último brinde e que para o ano estejamos todos cá, a casa volta a habitabilidade normal... traduzindo: com o sofá a ser dividido só por mim e pela minha irmã a fazer zapping que nem duas tresloucadas à procura de um filme que não tivesse a ver com a vida de Cristo e que não fosse animado, porque neste Natal vimos a 'Pequena Sereia' um sem número de vezes.
Agora chegou a vez de pensar no Ano Novo e de pensar nos desejos para 2007. A verdade é que nem sequer pensei muito nisso, não sou muito de formular desejos, mas este ano acho que vale a pena pensar numa ou duas coisinhas que gostava de concretizar, quem sabe não se concretizam mesmo.
1- Em 2007 gostava mesmo de poder ir a Nova Iorque. Chamem-me básica, mas é verdadeiramente a minha viagem de sonho. Não, não gosto muito dos americanos e acho que o W. Bush já devia ter rebentado junto com uma daquelas bombas que ele tanto gosta de fazer explodir. Adorava passear por Times Square, pela quinta avenida, subir à estátua da liberdade, ir assistir a um concerto de Gospell, enfim... todas aquelas coisas pelas quais Nova Iorque nos conquista mesmo sem nunca lá termos ido.
2- Queria mesmo tocar de carro, o minha 'latinha' já deu o que tinha a dar (bem e este desejo está perto de se tornar possível, por isso nem sei se deve contar para estas contas).
3- Continuar a ter trabalho como até agora, é cansativo sim, mas também é bom sinal.
4- Conseguir emagrecer uns quatro quilinhos também dava jeito.
5- E... se não for pedir demais talvez me saia qualquer coisita no euromilhões e além destes desejos pode se que dê para adquirir o meu 'apartment' de sonho com vista para o mar :)

sexta-feira, dezembro 22, 2006

FELIZ NATAL


Caros amigos e leitores,

A todos, um Feliz Natal com muita Paz, Amor e Alegria, na companhia daqueles que mais amam...

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Feliz Natal


Feliz Natal amiguinhos e leitores! Muitas prendinhas, alegria, paz e amor! E que o novo ano nos traga, a todos, aquilo que mais desejamos...

A todos um bom Natal...


Estou a preparar-me para ir quatro dias de folga, por isso nem quero chegar perto do computador. Assim, quero desejar a todos um Feliz Natal, com muita alegria, paz e de preferência muitas prendinhas no sapatinho.

terça-feira, dezembro 19, 2006

A festa

No sábado lá se realizou a minha festa de anos, com 12 pessoas à mesa na 'República da Cerveja', no Cais de Gaia (com uma vista privilegiada para o rio Douro e para a cidade do Porto), foi grande a animação, com muita conversa e risadas. A comida estava óptima.
Contudo, não posso deixar de vos contar uma cena caricata. Como se vê na foto o meu bolinho de aniversário estava um bocadinho de nada danificado. Isto porque a minha querida irmã o deixou cair ao chão, sim deixou-o mesmo cair, se bem que aquilo foi mais um voo com uma aterragem perigosa bem nos paralelos do chão. Mas só o bolinho não ficou completamente estapifado, porque aqueles plásticos dos bolos do Continente afinal servem para alguma coisa... proteger o bolo destes pequenos acidentes. Apesar do dano o bolo lá foi parar à mesa com as velinhas e querem saber.... estava uma delícia, fresquinho e tudo (não é que eu me tenha levantado bem cedo para o ir comprar:)...).
Mas a culpa deste acidente que poderia tornar uma tragédia... já viram não ter uma fatia de bolo para os meus amigos... era mau, muito mau. O que aconteceu foi que enquanto me dirigia para o restaurante nos meus sapatinhos de princesa, com o saldo alto e tacão tipo agulha, cheia de classe, o tacão decidiu ficar entalado no meio dos paralelos (ainda ninguém percebeu que esta calçada nos dá cabo da elegância???), ora eu para evitar ficar descalça no meio da rua tive que fazer a modos que uma travagem brusca.... a minha querida maninha seguia atrás de mim e ia a pensar na morte da bezerra e a olhar não sei para onde veio... quando se apercebeu da cena foi tarde de mais para evitar vir mesmo contra mim e o bolo que seguia majestoso na mãozinha de fada dela foi parar onde? Ao chão!!!
Sorte que sobreviveu, ainda ddeu para a gargalhada e no final.... ficou tudo bem :).
PS - Recebi também muitos presentinhos lindos, mas valeu mesmo foi a presença de todos os meus amigos que eu ADORO. Desculpem o atraso, mas tenho andado ocupadita... isto do Natal dá muito trabalho.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Fazes-me falta…

Faz-me falta o teu cheiro, o teu sorriso, a tua voz meiga, as tuas mãos a acariciar o meu cabelo, o teu abraço, a ternura dos teus olhos, o doce dos teus beijos, a cumplicidade que nos uniu, as gargalhadas, as tardes que passamos agarrados na tua cama como se não existisse mais nada nem ninguém…
Lembro-me de cada segundo que passei ao teu lado, de todos os momentos que vivemos, de todos os passeios, de todas as noites em que partilhamos o teu quarto… E, hoje, cinco meses depois de tudo ter acabado, volta a doer muito recordar-me de tudo isto. Malditas saudades que continuam a impedir-me de ser livre…

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Previsões para 2007

Chegou a altura dos nossos astrólogos, tarólogos e outros que tais começarem a fazer as previsões para o próximo ano. Assim aqui ficam as primeiras previsões para 2007:
"Em 2006, José Sócrates, Filipe Scolari e Cavaco Silva tiveram um dos seus anos mais favoráveis.Mas algo de muito importante irá acontecer mais ou menos na passagem para o ano novo Chinês a 4 de Fevereiro.Todos os três sofrerão uma volta de 180 graus na sua vida entre Janeiro e Fevereiro.Quanto mais tiverem subido ou sido aclamados este ano, maior será a queda em Fevereiro.Scolari tem tido a sorte do seu lado, mas algo levará à sua demissão nesse mês. O mais provável é ser substituído por um 2, como Carlos Queirós ou José Mourinho. De qualquer modo, Scolari cairá em desgraça.O mesmo irá acontecer a José Sócrates. O seu governo será ferozmente atacado e algo levará à sua queda.Cavaco Silva irá perder popularidade e terá sérios problemas em Fevereiro. Provavelmente, algo de grave acontecerá em Portugal que afectará a actual conjuntura política.Quem terá uma boa primeira parte do ano é Paulo Portas e também Marques Mendes. O professor Marcelo Rebelo de Sousa abandonará os comentários na TV".
Autor: Paulo Correia
Comecem as apostas:
- Mourinho ou Queirós?
- Marques Mendes, Sócrates ou Portas?

terça-feira, dezembro 12, 2006

Geração Bipolar

O que está a acontecer à nossa geração? Por mais que tente, não consigo compreender o que se está a passar em torno das mentes humanas. Para além de uma acentuada crise de valores, a geração actual está, a meu ver , a passar por uma grande crise de identidade. Há quem a tenha, outrora, apelidado de «geração rasca», no entanto, penso que a nossa geração poderia ser conotada como Bipolar.
Hoje em dia, anda tudo perturbado, um dia querem um chocolate, mas no outro já não sabem o que querem e como tal, preferem um rebuçado, uma hora adoram, mas na hora seguinte já detestam..... por favor!!! O que constato é que anda tudo doido! Ninguém sabe o que quer, tudo anda com tudo, tudo tem dúvidas... E o que está a dar, agora, é começar uma relação a pensar que não é para durar!! É certo que os sentimentos são sempre algo de delicado e inexplicável... mas há que ter certezas do que se quer e do que não se quer da vida!! É por estes e outros motivos que os psiquiatras estão a encher os bolsos, anda meio mundo peturbado da cabeça!! Só gostava de entender, o motivo de tal perturbação, porque penso que as gerações anteriores, não tinham tantos problemas deste tipo, tinham personalidades mais sólidas, mais vincadas, lutavam por aquilo que queriam, e não se davam ao luxo de rejeitar aquilo que gostavam, sim porque hoje as pessoas simplesmente rejeitam «investir»em algo ou em alguém que gostam, talvez porque dá trabalho, luta, riscos,problemas, etc etc...
Meus caros, a vida já é demasiado complicada, não a compliquem mais!!! Há que viver sem medos, sem receios, e desfrutar das oportunidades que a vida nos dá. E sobretudo, não ter medo de arriscar, porque como diz o ditado: « quem não arrisca, não petisca!»

Obrigado

Obrigado a todos os que se lembraram de mim no meu dia de aniversário. Obrigado pelos sms, pelos telefonemas, pelas mensagens neste blog e pelo carinho. Obrigado especial às sedutoras, por estarem sempre ao meu lado e pela amizade sem limites.
PS - Depois conto os pormenores da festa de sábado.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

PARABÉNS AMIGA ISIS


Parabéns!! tudo de bom para ti!!
Hoc die es natali!
Feliz Cumpleãnos!!
Joyeux anniversaire!!
Happy birthday!!
herzliche Gluckwünsche zum Geburtstag

FELIZ ANIVERSÁRIO



Que sopres às velinhas por muitos e muitos anos...

Beijinhos

PARABÉNS, AMIGA

Hoje, a sedutora Isís comemora mais um aniversário. Por isso, aqui ficam os parabéns e uma beijoca do tamanho do mundo. Porque tu mereces tudo o que há de melhor!

Um dia hiper feliz, amiga.

Beijos

Hoje é o meu dia...


Hoje faço anos, 26. Um número bem redondinho na entrada para a contagem decrescente dos 30. O dia amanhaceu com um sol maravilhoso, é bom saber que o S. Pedro acedeu aos meus pedidos de ter sol no meu dia de aniversário (é que eu detesto chuva, detesto mesmo).
Este ano ao contrário dos outros não me apetece fazer reflexões do que fiz... do que deveria ter feito. O que está feito, feito está e a vida segue em frente. Hoje é dia de alegria!
A meia-noite passei na companhia de duas amigas minhas, muito especiais, que já me presentearam com coisas lindíssimas. O dia vai ser passado como qualquer dia da semana... a trabalhar. Logo há o jantarzinho com os meus pais e irmã. No sábado é dia de festa de arromba com os amigos.
Os meus desejos para hoje são mesmo poder festejar muitos mais anos, ao lado das pessoas que mais gosto, que estão hoje e sempre ao meu lado. Não há nada que as possa substituir.
PS - Os meus pensamentos vão também para uma pessoa que infelizmente já cá não está. Se estivesse, completaria hoje 37 anos. Onde quer que estejas Parabéns.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

What else?



Este é o motivo pelo qual não podemos perder um segundo dos intervalos de um programa qualquer, ou fazer zapping não à procura de um programa de jeito, mas deste anúncio!

terça-feira, dezembro 05, 2006

Inveja

Há muito que sei que no nosso local de trabalho temos de ter cuidado com algumas pessoas. O que não sabia (por ingenuidade) é que tinha pessoas que estimo e de quem gosto, a «fazerem-me» a cama por trás. Pelos vistos, sou tão boa profissional que há muita gente com inveja., Não só pessoas que trabalham comigo, como outras de fora que sempre acreditei que queriam o melhor para mim. Fui avisada, por uma pessoa que respeito e admiro, para abrir os olhos e distanciar-me de certas pessoas que, nas minhas costas, fazem de tudo para me prejudicar. Fiquei perplexa, atónita, porque pensava que essas mesmas pessoas admiravam o meu trabalho e que ficavam contentes com o meu sucesso. Pelos visto enganei-me… Com a concorrência leal, garanto-vos que posso e bem, mas com a rivalidade desleal e em que não se olham a meios para atingir fins, amigos, com essa não sei lidar… Porque toda a minha vida foi pautada pela sinceridade e honestidade e tudo o que faço é regrado por esses valores. Aquilo que sou é fruto do meu trabalho e de muitas horas a «dar o litro» em prol de quem me paga o ordenado ao final do mês. E acredito piamente que qualquer pessoa que não tem medo de «arregaçar as mangas» e dar o máximo, também pode ser reconhecida… Se preferem optar pelo caminho mais fácil, o da desonestidade, podem ter frutos, mas jamais chegarão ao meu nível! Tenho dito!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Fácil de entender

Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, aproximei
Meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós...sei lá eu o que queres dizer.
Despedir-me de ti, "Adeus, um dia, voltarei a ser feliz."
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.
Talvez por não saber falar de cor, imaginei.
Triste é o virar de costas, o último adeus sabe Deus o que quero dizer. Obrigado por saberes cuidar de mim, tratar de mim, olhar para mim... Escutar quem sou e se ao menos tudo fosse igual a ti...
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.
É o amor que chega ao fim. Um final assim, assim é mais fácil de entender...
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse é mais fácil de entender.
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.

(The Gift)

domingo, dezembro 03, 2006

If tomorrow never comes

"I don't know why we put things off. But if I had to guess, I'd say it has a lot to do with fear. Fear of failure, fear of pain, fear of rejection. Sometimes the fear is just of making a decision, any decision, because what if you're wrong?" (Anatomia de Grey)

Palavras


Quantas palavras são levadas no vento? Quantas palvras são caladas com silêncios? Quantas palavras ficam por dizer? Palvras de amor, palvras de alegria, palavras de tristeza, palavras de amizade.... Que palavras gostariamos de ouvir? Quantas palavras gostariamos de dizer ou de nunca ter dito?
As palavras não voltam atrás.... a proferida jamais pode ser retirada!

quarta-feira, novembro 29, 2006

Bofetadas!

Será que alguém aí em cima pode parar de me dar «estaladas»? Já chega não? Hoje estou revoltada. De mal com tudo e com todos, apesar de saber que muitas vezes somos o nós os responsáveis pelas coisas más que nos acontecem… É por isso mesmo que estou assim. Porque devia ter dado ouvido á minha intuição (não pensem que é tanga de gaja, porque eu tenho sexto sentido e bem apuradinho!). Mas ao mesmo tempo, depois de já ter levado tanta «chapada» na vida, penso sempre: «É agora. Acabou-se a tempestade e vem aí a bonança». Mas não. Em vez disso, uma grande bofetada que é para aprenderes a não ser burra! A minha mãe está sempre a dizer que não nos devemos queixar dessas coisas porque “se temos saúde… Isso é o mais importante”. Tudo bem, a minha querida mãezinha tem toda a razão. Mas alguém aí de cima podia olhar com mais atenção e reparar que eu até sou uma gaja fixe, trabalhadora (até demais), que me porto bem, que ajuda as velhinhas a atravessar a rua, que cedo o meu lugar no metro (é verdade!) e que já sofri muito na p*** da vida!! Não sou infeliz, aliás em termos profissionais tenho a sorte de fazer o que gosto, tenho amigos que sei que estarão sempre ao meu lado, vou tendo dinheiro para as noitadas e para as férias, mas já me aconteceram tantas cenas más… A última, ainda por cima, doeu tanto… Que há dias, como hoje, em que me sinto sem forças para lutar contra isto, para conseguir olhar e frente e sorrir.
Será que algum dia isto passa?

segunda-feira, novembro 27, 2006

Confundir o inconfundível…

Vítor Baía



Pedro Pauleta
Dá para fazer confusão…?




Um facto inacreditável

Às vezes acontecem inacreditáveis. Com os acidentes que há por aí e com o número de mortos nas estradas, dá para perceber que a condução não é o forte dos portugueses. E, acreditem amigos, acontecem coisa inacreditáveis. Como exemplo um condutor resolver andar na linha de metro. Isso já aconteceu não uma, mas cinco vezes, a última foi hoje de manhã.
É que apesar da sinalização existente, já houve cinco condutores que pensaram que no tabuleiro superior da ponte D. Luiz ainda circulam carros. E toca a atravessar a ponte de Gaia para o Porto de popó. É verdade que toda a gente já sabe que o metro já chegou à cidade, há mais de um ano até, mas parece que há pessoas que pensam que é como o eléctrico, por onde passa metro também podem passar carros. Ou então os senhores condutores pensam que os seus carros têm os segredos das bombas do James Bond. Não é assim!
Resultado: metro parado durante três horas no sentido Porto-Gaia, sim porque o senhor ainda conseguiu andar um quilómetro em cima da carris. E, moi, enregelada, à chuva e ao frio, à entrada da ponte a fazer a reportagem possível...

O melhor do meu fim-de-semana

Apesar da chuva, e das cheias, aconteceram coisas boas este fim-de-semana, que vale a pena serem recordadas para levantar o astral:
- Encontro com as amigas para o habitual café, muitas conversa e muita risota.
- O meu afilhado, que cresce, cresce e cresce... e já diz o meu nome.
- O anúncio do Nespresso, com um George Clooney sempre muito bem parecido :)
- Ouvir a chuva do sofá quentinho da minha sala.
- Mais um programa dos 'Gatos Fedorentos', sempre imperdível.
- A vitória do meu Sporting por 0-1 contra o Naval, com um golo bonito de se ver.

domingo, novembro 26, 2006

Típico de «Tuga»

Que o português adora uma desgraçazinha e um bocadito de sangue à mistura, já eu sabia, e julgo não ser novidade para ninguém. Mas que era capaz de se abalar de casa, numa noite fria e chuvosa, para ver os metros de água que inundavam a Ribeira, o Cais de Gaia e Miragaia, isso é que me surpreendeu! Pois bem, ontem à noite, as ruas do Porto estavam repletas de gente. Quem, como eu, se dirigia para a zona da Ribeira para tomar o café ou beber um copo nos bares que ali se encontram, deparava-se com uma verdadeira romaria, qual noite de São João. E não eram nove da noite, meus amigos. Passava das onze! Mas eram, mesmo assim, longas as filas de trânsito, porque a polícia não deixava que os carros passassem para o lado de Gaia, nem tão pouco para o Cubo, na Ribeira, e as pessoas atropelavam-se para espreitar a desgraça… Acreditem que não estou a exagerar. Na zona da Alfândega, em Miragaia, era ver as famílias, munidas de casacos quentinhos e sem esquecer o guarda-chuva, de telemóvel em punho a fotografar o que nem sequer era uma cheia já que, felizmente, o pior já tinha passado e a água nem chegava a certas zonas da dita rua. Mas isso não interessa nada! O que importa é tirar fotos para mais tarde recordar… Para mostrar o desespero de quem vê casas com lama, estabelecimentos inundados e milhares de contos a voar pela janela… Claro que se o Governo marcar amanhã um referendo, os portugueses vão estar muito mais ocupados e nada interessados em fazer filas para ir votar, pois o que importa mesmo é poder ver as cheias e ir às compras ao El Corte Inglês…Porque o tempo escasseia e o Natal está a chegar…

quinta-feira, novembro 23, 2006

Um amigo

Um post que foi escrito aqui por outra sedutora pôs-me a pensar e relembrar uma história que vivi. O que é pior amar e não ser correspondido, ou não corresponder ao amor de uma pessoa?
Não sei qual o pior, ams nenhuma delas me agrada, de forma alguma. Mas como não vivemos num mundo pintado a cor-de-rosa e as histórias nem sempre têm um final feliz... lá nos vai acontecendo sofrer de amor e fazer os outros sofrer. Mas, vou-me deixar de divagações, e aqui vai a história que queria partilhar convosco.
Um tenho um amigo, uma pessoa que muito especial para mim, de quem eu gosto muito e que sempre esteve ao meu lado 'naqueles' momentos dificéis e não só. Sempre o vi, e o que senti, foi amizade. Nunca me apssou pela cabeça outra coisa.
Até que um dia ele me diz que o que sente por mim ia muito além da amizade. Foi como se alguma coisa tivesse mudado, o céu azul ficou cinzento e senti um aperto no coração que nunca tinha sentido. Sabem porquê? Porque sabia que não podia corresponder, que não correspondia. Sabia qeu ao dizer o que lhe disse, olhos nos olhos e de uma forma segura, o estava a magoar e que isso também me doia... e muito. Não. Por nenhum momento pensei que o sentimento que sentia em relação a ele fosse outro, fui totalmente sincera e honesta (não sei ser de outra forma).
A amizade que sinto por ele nunca se alterou, para mim tem um cantinho no meu coração como todas as pessoas que adoro, que são os meus amigos.
Houve um afastamento, que respeitei. Tive medo que a nossa relação se quebrasse para sempre. Mas felizmente tal não aconteceu. Hoje continuamos grandes amigos e sei que posso contar com ele e ele sabe que pode contar comigo.
Moral da história: Doi tanto ou mais não corresponder do que não ser correspondido.

Fim

Passaram... 120 dias, 2880 horas!

O que será melhor????


Amar e não ser correspondido... ou Ser amado e não corresponder?? eis uma questão que creio ser pertinente, se bem que não me agrade nem uma nem outra.

terça-feira, novembro 21, 2006

Nos dias de chuva....

..... sinto falta deste cenário.

Viver o amor

Até podem achar que estou a ser repetitiva, mas há coisas que me deixam passada. Ainda em jeito de continuação daquele texto que escrevi há tempos sobre os gajos que namoram por caridade, apetece-me voltar a expressar o meu espanto pelas «barbaridades» que continuo a ouvir.
A última foi: «Sou feliz e não tenho motivos para deixar uma rapariga que gosta tanto de mim». Oh, pá e se te fosses tratar, não?! Mas o pior não é isso… Chega-se ao Facebox ou ao Hi5 e quando devem escrever se têm alguém ou não, os iluminados escrevem: «Com namorada, mas interessado». Eu pergunto: «Interessado em quê? Em ter outra? Em dar umas por fora? E com isso já não têm problemas em magoar a menina? Sim, porque quando uma pessoa diz: «Mas não achas que podias ser mais feliz com alguém de quem gostes realmente?» A resposta é ainda mais bizarra: «Já sofri uma vez e garanto-te que nunca mais vou sofrer por causa de uma pessoa e do amor». Ou seja, é preferível estar com alguém de quem gostamos, assim, assim, como se gosta do cão, do carro, de ir ao cinema, etc., do que estar verdadeiramente apaixonado e viver um amor na plenitude! Do que sentir aquele friozinho na barriga quando o telemóvel toca ou se aproxima a hora de estar com a pessoa amada? Desculpem, mas eu – mesmo depois de já ter sofrido muito por amor, por amar demais até – recuso-me a não viver um novo amor. Recuso-me a desperdiçar o que quer seja só porque amanhã posso sofrer com isso. Ás vezes, admito, até gostava de conseguir sentir o contrário, mas também acredito que viver um amor, estar apaixonada é, e será sempre, das melhores coisas que se pode ter na vida, mesmo que isso nos custe algumas lágrimas…

A caixinha das recordações

Tenho uma daquelas caixinhas em que guardo todas as minhas recordações de viagens, momentos que jamais quero esquecer, objectos que me foram oferecidos e que apesar do pouco valor material têm um enorme valor sentimental, cartas, postais, bilhetes (cinema, teatro, exposições, museus), tudo o que gosto de ter junto de mim como um grande tesouro. Sim, porque para mim são como um tesouro insubstituível e se, por alguma tragédia da vida ficasse sem ela, não sei o que me aconteceria... provavelmente choraria desesperada, como alguém que perde uma pessoa importante.
Naquela caixa cabe a história de toda a minha vida, aqueles objectos contam aventuras, desventuras, alegrias e desgostos. Até lá fui desencantar um pequeno livro onde tenho escritas mensagens de telemóvel, que trocava nos tempos de faculdade com amigos, ao jeito de um diário. E que saudades me deram....
Há de facto coisas simples que nos conseguem fazer realmente felizes, genuinamente. Essa caixinha e as coisas que lá contém são um exemplo disso. Mesmo recordando os momentos menos bons não fiquei chocada nem triste, porque os consegui ultrapassar. Mal ou bem.... não sei. Se hoje faria de outra forma... talvez. Mas as recordações estão onde pertencem, no passado e lá devem ficar.

sábado, novembro 18, 2006

O passado presente

Sou daquelas pessoas que tenho a capacidade de apagar, mesmo apagar, da minha memória e da minha vida aquelas que me magoaram. Apago mesmo, deixam simplesmente de existir e por mim, nem quero saber mais. É a minha forma de ultrapassar, seguir em frente e não pensar mais nisso.
Contudo, não há bela sem senão, e há um grande espinho que ainda não consegui arrancar. Uma pessoa que me magoou tanto, que acho que o melhor mesmo é não esquecer, para não deixar que ninguém mais faça o mesmo. É como um espinho, quase invisível, mas que de vez enquanto ainda dói. Já não sangra, já quase passa despercebido. É como uma ferida que sara, mas a cicatriz continua lá, para nos lembramos que em tal data rachamos a cabeça ou que fomos operados à apêndice.
Mas a vida é mesmo assim. E acredito que as pessoas que não estão hoje na minha vida é porque não são realmente importantes, podem ter sido numa determinada altura, por diversas razões e circunstâncias, mas hoje não são mais.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Arrumar ideias...

Esta chuva põe-me deprimida. Não sou daquelas que detesta o Inverno. Acho graça até. Principalmente porque adoro a roupa da estação. As camisolas de gola alta, os cachecóis, os casacos compridos, as luvas, mas também é um facto que este tempo cinzento, frio e chuvoso nos deixa sempre mais vulneráveis.
Ontem andei em mudanças… Já que não posso mudar algumas coisas da minha vida, tento compensar isso com pequenas mudanças na minha humilde casinha. Preciso pôr o meu quarto mais alegre, mais «meu», e que me lembre menos de certas coisas… Comecei ontem, mas estou longe de acabar. Quer dizer, se hoje a sorte me sorrir (sim, porque eu jogo no Euro Milhões) de certeza que o acabo depressa. Ou melhor compro um novo!
E isto das mudanças, fez-me desejar ter o dom de poder fazer o mesmo na cabecinha. Tipo: «Ora deixa cá por esta cena na gaveta dos «falecidos». Ou então: «Ah! Esta amiga, vou mudá-la para a gaveta das pessoas que quero esquecer». Era fantástico e a mim dava-me um jeitaço… Porque sou daquelas pessoas que tem tendência para pensar demais em coisas sem valor e porque cada vez mais tenho necessidade de apagar coisas passadas. Todos os dias digo a mim mesmo que preciso viver mais o dia-a-dia, o presente e menos as histórias do passado, que por este ou aquele motivo, me fazem pensar, pensar e pensar, sobre o que devia ter ou não feito na altura. Assim, ter uma gavetinha na cabeça para arrumar ideias, era meio caminho andado para pensar menos naquilo que, definitivamente, preciso esquecer.

Desisti!

De entender as pessoas… as minhas capacidades pediram a reforma! Também não é para menos…. Depois de tantas tentativas, sim, e acreditem que foram muitas, como poderemos entender as pessoas que hoje dizem uma coisa e amanhã dizem e agem de outra?
A constante mudança de sentimentos e atitudes, que demonstram uma instabilidade de todo o tamanho, no meu ponto de vista, faz com que me questione sobre a minha capacidade de entendimento ou sobre a não capacidade dos outros de se entenderem a eles próprios.
É frustrante, não é? As pessoas não saberem o que querem e o que sentem. Por isso, acho que está mais para desistir de perceber as pessoas do que para continuar a tentar, tentar, tentar… Esgotamo-nos!
Poderemos chamar a tudo isto imaturidade? Mas será “admissível” que pessoas que têm pelo menos trinta anos de vida sejam imaturas?
Infelizmente, pelo que tenho constatado, estamos mais para isto do que para outra coisa. ..

quarta-feira, novembro 15, 2006

Será?

Estou completamente irritada, chateada, «choca», sem paciência para aturar pessoas. Digamos que estou em dia «não». Não sei os motivos. Aliás, desconfio… Às três da manhã estava sem conseguir dormir e a pensar em quem não devo. É verdade. Ao fim de 120 dias, os meus pensamentos continuam iguaizinhos. Com menos frequência, é um facto, mas estão lá. Ele está lá. Na minha cabeça, todo o santo dia. E depois de ter acordado rabugenta, ainda chego ao trabalho e tenho de ouvir toda a gente a fazer perguntas. «O que tens?», «Estas bem?». Não tenho nada! Que seca! Só não me apetece falar. Posso? Mas o pior ainda estava para vir.
«Esta gaja… Enquanto não voltar a ser amada, ninguém lhe muda a cara!». Olhem, passei-me! Contei até vinte e voltei direitinha para a minha secretária. Porque, confesso, assusta-me que a iluminada cá do sítio, que trabalha aqui sem saber muito bem porquê, tenha razão! Será que é o apenas o amor que nos pode fazer sorrir?! Será que a falta de amor nos transforma?!

segunda-feira, novembro 13, 2006

Como reconhecer 'o tal'

Como reconhecemos 'aquela' pessoa que vai ficar connosco para toda a vida? Como reconhecemos o amor da nossa vida, aquele que nos vai marcar para sempre, todos os dias, todas as horas? Como saberemos que é com 'aquela' que vamos ficar, mesmo que a paixãos e apague?
Quantas vezes não dizemos a nós próprias que encontramos 'aquele'? Quantas vezes não nos apaixonámos e pensamos que era para toda a vida e dizemos repetidamente: "É este. Finalmente encontrei".
Será que existe mesmo 'essa' pessoa, aquela sem a qual a vida não faz sentido, aquela que precisamos tanto, tanto, que chega a doer a ausência, que dá uma aperto no peito de saudade e alguém que nos corta a respiração só de olhar?
Não será 'essa' pessoa que todos queremos encontrar. 'Aquela' que nos fará parecer cada problema um pormenor insignificante. 'Aquela' que nos fará Felizes Para Sempre, como nos contos de fadas. Não andámos todos à procura do nosso conto de fadas?
Como então reconhecer essa pessoa quando a virmos? Como ler os sinais? Como interpretar os olhares? Será que será ouvir só um click e depois é como magia?

quinta-feira, novembro 09, 2006

As curvas femininas

Sempre que vejo o videoclip de 'Dejá Vu' de Beyonce, que passa frequentemente na MTV dá-me cá uma raiva.... Como consegue uma mulher com umas curvas daquelas não ter as gordorinhas indesejadas naqueles locais que nos deixam de cabelos em pé?
Como eu gostava que as minhas curvas fossem assim...
Nem as minhas horas de ginásio nem a greve ao chocolote conseguem acabar com o primeiro inimigo da mulher: a celulite, ela é como um assassino, espreita em todas as esquinas. E depois dizem na publicidade que os cremes resultam. Uma pessoa gasta uma pipa de massa, bebe água até não poder mais e o ponteiro da balança diminui tão lentamente....
Porque é que não podemos nascer todas como a Beyonce Knowles? Era tão mais fácil....

quarta-feira, novembro 08, 2006

Continuo a não me recomendar

É verdade! O Domingo deve ter sido um sinal para uma má semana, com muita preguiça à mistura. Serão sempre assim os Domingos... sinais daquilo que vai acontecer nos seis dias seguintes. Ao menos a chuva deu tréguas, não é que por estes lados o tempo tenha estado muito mau (nem houve risco da subido do Douro, o que é sempre um alívio. Sim porque aqui quando se fala na subida do rio é mesmo para assustar).
Estou tão down, down, que os amigos quando me perguntam no msn como estou dou a raríssima resposta do vamos indo assim, assim. É que não é nada meu. Comigo está sempre tudo a rolar e não faço dramas de 'pequenas tragédias diárias'. Mas esta semana está tudo do avesso. O chefe a implicar com o trabalho, as horas a correr (por um lado é bom sinal, porque o fim-de-semana chegar mais rápido) e o trabalho que só aumento e não sai do sítio, os vizinhos parecem mais barulhentos do que nunca e, para piorar, ainda adormeci um dia destes....
Mas vamos lá ver se a semana não chega ao fim rápido, rápido..... só faltam dois dias :). Hum!!! Parece que o meu humor está a começar a melhorar... :)
Afinal, há sempre o outro lado...

domingo, novembro 05, 2006

Hoje não me recomendo

Hoje estou como aquela música do Rui Veloso e "não me recomendo" (a propósito o concerto no Coliseu do Porto foi fantástico). Estou cinzenta como o céu, porque na vida nem tudo é sempre a cores. Hoje acordei assim.... rabugenta, cansada e a pensar que amanhã já começa mais uma semana de trabalho e voltamos aos horários, com o despertador a tocar cedinho pela manhã, trânsito, stress e muita, muita canseira... e que o pouco tempo de descanso passou a voar (como sempre).
Bem... espero que isto passe (todos temos direito aos nossos dias maus) e que o sol amanhã brilhe.

sábado, novembro 04, 2006

Na sala de espera

Às vezes sinto-me na sala de espera da vida. À espera que algo de bom ou de mau aconteça, hesitante, contando os segundos para o tempo passar rápido.
Tenho dias em que me pergunto: "porque é que não me acontece nada de excitante". Dá-me vontade de mudar de vida, dar uma volta de 360º graus, mas falta-me a coragem para encarar o incerto. Depois tenho medo de acordar demasiado tarde e perceber que perdi todas as oportunidades de mudar o meu rumo, de construir o meu próprio destino.
Não será a vida assim... Um conjunto de medos e hesitações irritantes que nos prendem como amarras, falta de coragem para fazer aquilo que nos vem à cabeça, quebrar a rotina e arregaçar as mangas, dar um passo em frente e dizer: "Agora é hora de escrever as linhas da minha biografia. Agora eu traço o meu caminho. Agora vou encontrar-me a mim mesma". Queria descobrir qual é a minha história e ser eu, e só eu, a decidir onde começa e onde acaba cada capítulo, cada linha e desvendar qual o meu final feliz.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Pensamento do Dia

Li esta frase e achei muito curiosa, principalmente porque estamos sempre a falar e a levantar questões sobre se existe ou não amor eterno e esta é, de facto, uma perspectiva interessante. Mas desde já vos digo, que prefiro acreditar que é a Florbela Espanca que está enganada...

«Quem disser que pode amar alguém pela vida inteira é porque mente»
(Florbela Espanca)

A noite das bruxas

Detesto esta mania dos portugueses de imitarem tudo, como é o caso do Halloween, ou tradução para português Noite das Bruxas. Qual é a piada de sair à rua mascarado de feticeira... ainda se eu tivesse o corpo e a cara da Nicole Kidman, até podia ser que uma vassoura e um chapéu pontiagudo me caissem bem... mas, meus amigos, esta tradição não me diz nada, nada de nada. Deve haver portugueses que nem sabem pronunciar Halloween como deve ser. Além disso já sou grandinha e não me apetece andar ai a fazer de conta que sou o Harry Potter ou um dos seus brilhantes amigos feiticeiros. Já chega haver carnaval uma vez no ano...

segunda-feira, outubro 30, 2006

Portugal Fashion para homens....

A Invicta foi o palco do Portugal Fashion e quem assistiu ao desfile de Nuno Gama ficou a perceber porque é que uma mulher se deve interessar pelas novas tendências para homens. Sim, porque só para ver os modelos, que devem ter sido escolhidos a dedo, valeu a pena... mesmo a pena.
Até porque a partir de hoje a palavra 'Gama-me' passa a ter um sentido muito sugestivo... Para quê falar mais, se uma imagem vale por mil palavras....

sexta-feira, outubro 27, 2006

«Não gosto dela, mas estou bem!»

Não sei se já conhecem a história do «Não gosto dela, mas estou bem». Eu explico. A história dos gajos que têm namorada, não gostam delas, mas sabe-se lá porquê continuam a namorar. Ficam ofendidos quando perguntamos porque mantêm a relação, mas acabam por responder assim: «Bem, ela gosta muito de mim, é uma rapariga fantástica, passe-me a roupa toda a ferro, faz o jantar…». E acrescentam: «Acho que gosta mais de mim do que eu dela, mas estou bem. Vou deixá-la para quê?». E eu penso assim: «Olha para arranjares alguém de quem realmente gostes, não?!». Pois é, amigas… Por muito que nos custe a acreditar ainda existem pessoas que em pleno Século XXI mantêm relações por todos os motivos e mais alguns, menos por amor. Tenho várias pessoas a contar-me coisas deste género e confesso que fico estupefacta.
Não consigo conceber sequer a ideia de estar com alguém de quem não goste verdadeiramente… Mas há ainda muito boa gente que está e, o pior, é que acham normal! Até admitem deixar as namoradas perfeitas, mas apenas se aparecer uma tão boa ou melhor. Sim, porque isto de ter uma empregada doméstica sem ter de pagar ordenado, não é assim tão fácil de encontrar!

quarta-feira, outubro 25, 2006

Pensamento do Dia

Aqui fica uma das muitas definições que existem para o Amor. Esta, hoje, parece-me a mais acertada! :)

«Amor: uma perigosa doença mental».
(Platão)

Homens…

Até pode parecer um discurso repetitivo e a lembrar aquelas solteironas sem remédio, mas quanto mais conheço os homens, mais gosto de cães! Juro!
É que é mesmo tudo farinha do mesmo saco. Solteiros, casados, divorciados ou viúvos, é tudo igualzinho… Acreditem amigas, eles só mudam de endereço e, mesmo assim, convém confirmar! Não há pachorra. Eu, pelo menos, já não tenho! Nenhuma! Também não sou daquelas que não acredita que não há excepções, o problema é que hoje em dia só dou com as regras! As excepções nem, vê-las. Ou então, quando, muito raramente, encontro uma, lá vem aquele velho ditado ecoar aos meus ouvidos: «Os homens são como as casas-de-banho, quando precisámos de as utilizar, estão sempre ocupadas! Alguém chegou primeiro…»

sábado, outubro 21, 2006


«Saltos Altos»

Estava eu a passear na Fnac, naqueles dias de ócio total, à procura de um livro para ler. Até que me deparei com o mais recente romance de Candace Bushnell. Nada mais nada menos do que a autora da série que revolucionou o mundo das solteiras "O sexo e a cidade", do qual sou fã. Não resisti e comprei. Um livro que mostra o outro lado das mulheres nova iorquinas, o lado da competição profissional e a conjugação dessa actividade com uma vida amorosa. Tudo isto suportável em cima de uns elegantes "Saltos Altos". O título original é Lipstick Jungle (Selva de batôns, poderá traduzir-se). Um retrato das mulheres do século XXI.

Pensamento do dia

Porque a vida é curta e deve ser usufruida no seu esplendor, com alegrias e tristezas, desilusões e sonhos, aqui está o pensamento do hoje:

"Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um chama-se ontem e o outro chama-se amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver!" (Dalai Lama)

sexta-feira, outubro 20, 2006

O valor que temos!

No outo dia estava eu deitava no meu sofá num domingo à noite a fazer zapping pela televisão a ver se apanhava alguma coisa de jeito. Mas há dias assim nada nos agrada, mesmo com acesso a quase 50 canais. Eis então que me deparei com aquele que é o novo reality show da TVI, intitulado Pedro, o Milionário. O meu lado curioso e talvez voyeurista fez-me ficar parada em frente àquele espectáculo. Não é que aquilo são um conjunto de mulheres a tentar conquistar um homem, ma snão é um homem qualquer, elas pensam que ele tem uma conta bancária recheada, aliás bem recheada, e estão-se a candidatar a um lugar de "não faz nenhum " e levar uma vida de princesas para o resto da vida!!! Pois fiquei estupefacta, aquilo mais parece um galinheiro, com várias galinhas a lutar para ver quem fica com o galo. E não é que esse tal Pedro (nome ficticio segundo vim a apurar) e está a concorrer ao programa para encontrar a cara-metade.
E depois há aquelas cenas tristes de reality show, só mesmo exibidas na TVI. Como é possível as pessoas se prestarem a tal papel? E pior, que isto há pessoas para tudo, como pode uma televisão dar tal ênfase a pessoas que não são nada e em nada contribuem para melhorar a nossa sociedade?
Além disso transmite maus valores. Afinal, valemos pelo que temos ou pelo que somos? Será que é mais importante uma mansão à honestidade, um bom carro à integridade, etc.... Este programa pôs-me de facto a pensar. Até que ponto os bens materiais podem sobrepôr os sentimentos?
PS- Estou de volta depois de uma pequena greve a computadores e telemoveis. Sim, porque para mim férias são férias.

Pensamento do Dia

Há muito tempo que não lia uma frase que representasse tão bem o que penso e sinto. Porque se não me tivesses feito sorrir quando me disseste que me amavas – e é importante dizer que o fizeste poucos dias depois de começarmos a namorar – no dia em que, sem explicação, me afastaste da tua vida, naturalmente, não teria chorado…

«Nunca faças florescer um sorriso dizendo amo-te, para mais tarde fazeres cair uma lágrima dizendo esquece-me»

quinta-feira, outubro 19, 2006

Destino?

A vida é, de facto, engraçada e dá mesmo muitas voltas. Há poucos meses atrás, lembro-me de estar com a minha melhor amiga a tomar café junto ao Rio Douro. Era sábado e chovia muito. Depois de algum tempo de conversa banal, desatei a chorar, sem mais, nem menos. Chorei muito, estava angustiada, triste e até mesmo desesperada. Lembro-me que só sabia dizer que nunca mais ia ser feliz na vida, que era com ele (um gajo por quem fui louca durante quatro anos) que queria viver, que preferia morrer a estar sem ele, etc, etc, etc. Ela, coitada, dizia-me que eu estava a ser parva, que ia ser muito feliz, que ia encontrar alguém que me merecesse e levou-me dali para fora. O mais engraçado de tudo isto é que, cerca de três meses depois, comecei a andar com o «falecido», parvalhão, anormal de que vos tenho falado. E hoje dou por mim a dizer exactamente a mesma coisa. Que é o homem da minha vida, que não sei viver sem ele, e outros disparates do género. A diferença é que agora tenho noção de que isto há de passar e que o amor foi feito par ser vivido… E além disso, todos os amores são importantes e únicos… até ao próximo!
Hoje consigo deitar-me e acordar de consciência bem tranquila porque tenho a certeza que jamais desperdicei uma oportunidade de ser feliz. Apesar de toda a mágoa que ainda guardo do «falecido» – porque também agora sei que para ele aqueles meses não passaram de mais uma aventura sem importância – sei que assumi aquela relação porque o meu coração me mandou ir em frente. Por isso, acreditem amigas mesmo que vos pareça que o mundo vai desabar sobre as nossas cabeças porque estamos sem aquele que julgamos ser o homem da nossa vida, amanhã é um novo dia…
Depois desse sábado chuvoso e triste em que até disse que meu coração ia explodir de tanta dor, conheci outra pessoa com quem fui muito feliz e mesmo estando de novo a sofrer, só me arrependo de uma coisa: não de me ter apaixonado, mas de não ter percebido os sinais… E já agora deixo-vos uma pergunta… Perante tudo isto, com o que podem naturalmente concordar ou não, não será verdade que existe já alguém que nos está destinado?

quarta-feira, outubro 18, 2006

De volta à realidade

As férias acabaram. Estou já de regresso ao meu belo local de trabalho. À minha secretária minúscula, ao gabinete sem janelas, ao quentinho da sala que nos faz andar a todos de manga curta quando lá fora está um frio de «rachar». Uma dura realidade, mas à qual não posso, por enquanto, fugir.
As férias são sempre curtas e ficamos sempre com a sensação que nunca as aproveitamos como deve ser. Contudo, felizmente, nos últimos anos, não me posso queixar. Este ano, apesar de muito cansativas, as minhas (curtas) férias foram, também muito «ricas». Conheci um novo país, mas tenho de confessar que depois do que vi JAMAIS vou criticar o meu belo País. Realmente nós dizemos sempre muito mal e só quando nos deparámos com situações que em Portugal jamais aconteceriam percebemos como somos injustos nas críticas. Cheguei cá com a consciência de que, embora com tudo o que corre mal, Portugal está deveras adiantado em relação a outros e, mesmo que isso só se note nas pequenas coisas, é bom ter saudades quando estamos fora…O único senão das minhas merecidas férias foi que, mesmo quando estive a milhares de quilómetros de distância, o «falecido» perturbou-me… As férias serviram para descansar, mas ainda estou longe de tirar os «fantasmas» da minha cabeça…

segunda-feira, outubro 16, 2006

«Cenas de gaja»


Estava eu a deambular pela Fnac, quando o titulo deste livro me chamou atenção:« Cenas de gaja», achei curioso. Dei uma vista de olhos superficial e achei-o muito engraçado e divertido!
É um livro que reúne uma série de textos do blog com o mesmo nome. Nestes textos a autora «despe-se» de preconceitos e fala de sexo e de tudo o que o envolve de uma forma descontraída, objectiva, sem preconceitos e rodeada de humor.
Sem dúvida, o livro que todos os homens deveriam ler para conhecer um pouco melhor as mulheres, já que, segundo eles, elas deveriam vir com livro de instruções!!!!

sábado, outubro 07, 2006

Pensamento do Dia...

O prometido é devido. Por isso, cá vai a frase que escolhi para hoje. E porque, para mim, a amizade é a melhor coisa do mundo, escolhi algo que trasmite isso mesmo Porque acredito que os amigos são uma das melhores coisas que podemos ter na vida...
«Grande parte da vitalidade de uma amizade reside no respeito pelas diferenças, não apenas em desfrutar das semelhanças...»
(James Fredericks)

sexta-feira, outubro 06, 2006

Será que tenho escrito na testa a palavra desesperada?

Ultimamente tenho-me perguntado se por acaso não terei alguma palavra escrita na testa, do tipo desesperada, coitada, que só é visível aos olhos dos outros. Pois às vezes gostava de ter o manto da invisibilidade do Harry Potter só para ter o prazer de pregar uma rasteira a alguém, ou atirar com uma pedra à testa de alguém indesejável.
Tudo porque, e volto à eterna questão, não tenho namorado.
Daqui por uns dias estou de malas aviadas para ir de umas merecidas férias. Não, não vou para o Brasil. Vou para o frio da Europa, acompanhada de uma amiga minha. E isso é que está a suscitar comentários. E não, não jogo na equipa adversária. GOSTO DE HOMENS. Mas poupem com perguntas estúpidas e comentários desagradáveis sobre a minha condição de jovem feliz e solteira. As mulheres passam a vida a dizer mal do sexo oposto e depois dá nisto, comentários e mais comentários desagradáveis sobre as mulheres solteiras… Será que é tudo inveja?!

Terapia…

Ontem fui «aliviar o stress». O que traduzindo para linguagem corrente quer dizer que fui fazer umas compritas (Não digo compras porque isso implica, de facto, muitos sacos de papel com muita roupinha e acessórios lá dentro!) Fui, apenas, gastar alguns trocos. Diminuir o saldo do cartão e aumentar a dívida no Visa. Eu sou daquelas que acredito mesmo que não há nada como umas horitas no Shopping para recuperar do que quer que seja… Pois bem, estava meio deprimida e pensei: «Bem entrar numas lojitas não te fazia nada mal…». Assim, antes do cinema – aconselho mesmo o «Volver» porque o filme é fantástico – resolvi gastar dinheiro do mísero ordenado que me pagam… Não consegui resistir a umas camisolitas bem giras e a umas botas lindaaaaaaaas que, ainda por cima, estavam a um belo preço! Por isso, mesmo sabendo que não devia, porque daqui a dias vou de férias e todos os cêntimos vão fazer falta, ofereci uns presentinhos a mim mesma… E acreditem, fiquei mesmo mais bem disposta… Pelo menos, até ao dia em que for à Caixa Multibanco fazer uma consulta de saldo!

Pensamento do dia

Gosto muito de ler aquelas frases feitas que, em determinados momentos, parece que são um espelho do que estamos a sentir. Por isso, resolvi, a partir de hoje, partilhar algumas com vocês. Assim, hoje brindo-vos com um dos génios da literatura portuguesa: Fernando Pessoa.
«Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?»

quarta-feira, outubro 04, 2006

Apenas saudades

Estou de férias. E preparo-me para sair daqui. Vou para fora do País. Logo devia era estar com um sorriso de orelha a orelha porque vou conhecer uma cidade linda, com a minha amiga de sempre. Mas, de facto, hoje não estou assim. Malditas saudades.
É óbvio que há dias que correm melhor do que outros, mas não deixa de ser muito complicado suportar a ausência das pessoas de quem gostamos. Pessoas que, por este ou aquele motivo, nos deixaram… Três dias antes de completar mais um aniversário assinalei também 20 anos desde que perdi uma das pessoas que mais marcou a minha vida. Uma pessoa que nem teve tempo de me proteger quando eu mais precisava. Alguém que até hoje me faz falta. Muita falta. Nos bons e nos maus momentos, não passa sequer um dia em que não me lembre dele. Tenho a convicção de que, onde quer que esteja, sabe tudo o que agora escrevo e acredito piamente que se continuasse por cá, a minha vida seria bem diferente… Mas, a vida prega-nos destas partidas.
Entretanto, já passaram quase 90 dias desde que fiquei sem alguém de quem, infelizmente, ainda gosto muito. Alguém, que me fez acreditar que estava ali o futuro… Alguém com quem fiz planos, com quem ri muito, com quem vivi momentos que hoje me fazem, chorar de raiva. É tão complicado olhar para trás e perceber que afinal foi tudo ilusão. Lá está... As «sedutoras ilusões». Aquelas às quais somos incapazes de resistir, mesmo que o mundo inteiro nos diga que o melhor caminho não é esse. Eu sei que essas coisas fazem parte da vida, que os homens são mesmo assim – imaturos, indecisos – mas nada disso apaga ou minimiza a dor que sinto a cada minuto, a cada dia que passa. Isto porque me sinto enganada. Acho que o que ele me fez é pior do que uma traição. E o pior de tudo são os dias como hoje, em que parece que as saudades vão fazer explodir o coração… E sabem o que dói mais? A indiferença… que chega mesmo a «roçar» o desprezo, porque sentir que nem por um momento te lembras de saber como estou faz com que tudo se torne ainda mais difícil.
Por isso, adapto uma parte de uma música que marcou o (curto) tempo em que estivemos juntos e que espelha na perfeição o que tenho vindo a sentir…
«When you lose something you can’t replace… And the tears come stream and down to my face» (Chris Martin). Hoje também não consigo conter as minhas...

quinta-feira, setembro 28, 2006

Ser solteira num mundo de casais felizes

No outro dia fui jantar a casa de uma amiga que é casada. E, enquanto conversavamos sobre as nossas vidas profissionais, inconscientemente, lá me ia lamentando do excesso de trabalho e da falta de tempo para mim e para viver a minha vida. A minha rotina é seguida perante a ditadura do relógio e o dead line é a palavra sempre presente no meu cérebro. (porque se há muitos jornalistas desempregados, felizmente eu não sou o caso e até nem me posso queixar de falta de trabalho). Até que ela me pergunta: "Como aguentas essa vida? Olha que assim não arranjas namorado!... ". Aquilo atingiu-me que nem um raio, e o facto é que nem consegui arranjar uma resposta à altura, até porque se calhar nem há. Apesar de me chatear essas observações sobre o facto de não ter namorado, não quer dizer que não seja feliz à mesma. Assim solteira e livre que nem um pássaro. Livre para descobrir o meu caminho. A minha vida nunca dependeu de um homem e acho que a nossa felicidade não deve depender disso, também. É verdade, também, que há dias que sinto falta daquelas sensações de uma pessoa apaixonada e de quem tem alguém à nossa espera. Mas agora estou na fase que estar sem namorado até dá jeito. Não tenho ninguém para me fazer exigências e amuar quando eu tiver que trabalhar e não puder passar a noite bar a beber um copo. Acho que assim a minha vida é bem mais fácil, comigo e só comigo. Afinal, só tenho 25 anos, qual é a urgência?
É verdade que não quero chegar aos 40, gorda, feia, chata, solteirona e virar tia. Mas qual é a necessidade de nos lembrarem, a nós solteiras, sempre isso. Será por maldade, ou será que a vida a dois é tão fantástica que eu não sei o que estou a perder?
Não vejo as coisas por esse prisma, sou solteira, é verdade, mas sou-o com orgulho, sem frustações nem tristezas e vivo esta fase plenamente, ainda com a alegria e os sonhos dos 20.

quarta-feira, setembro 27, 2006

O meu aniversário

Estou a preparar-me para ir de férias, mas antes vou festejar o meu 25.º aniversário... Confesso que quando a data se começou a aproximar só pensei em coisas negativas. Tipo: estou a ficar velha, ainda ontem tinha 18... e outras parvoíces que nem vale a pena contar. Mas quando uma amiga me perguntou como eu me sentia ao fazer 25 anos, a resposta foi imediata: "Sinto-me muito bem. Concretizei todos os objectivos que tracei e que queria ver cumpridos quando tivesse 25 anos. Por isso nem tudo é mau". Embora acredite que a nossa vida depende de objectivos e de sonhos que vamos traçando, também acredito que olhar para trás e perceber que fizemos grande parte das coisas que tinhamos «planeado» é meio caminho andado para sermos felizes. Eu sou feliz. Apesar de ter chegado agora do shopping e sentir que podia estar ainda mais feliz!!!! O dinheiro escasseia na hora de aliviar o stress!
Mas mesmo assim, aquilo que me faz verdadeiramente feliz é olhar à minha volta e ver-vos a vocês... a todos e todas que gostam de mim e que me fazem todos os dias sentir que vale a pena estar por cá. E na altura em que comemoro mais uma primavera, preciso dizer aos meus fiéis amigos e amigas que é maravilhoso que façam parte da minha vida. Quanto aos outros, aos que em algum momento já fizeram parte da minha vida e que decidiram sair, sem pensar no quanto me iria magoar... bem, a esses desejo apenas que sejam felizes... Um dia a vida encarregar-se-á de vos mostrar se seguiram ou não o caminho mais correcto. Agora, vou preparar os festejos porque festejar um quarto de século, merece , sem dúvida, uma festa à altura!

terça-feira, setembro 26, 2006

Os principes viram sapos

A propósito das últimas notícias vindas de Espanha, mais precisamente o anúncio da segunda gravidez da princesa Letizia, ia eu a comentar com uma amiga a sorte que a fulana teve em casar com num principe. Ainda por cima não é um principe qualquer, diga-se, o homem tem bom aspecto, muito bom aliás, não é nenhum Carlos de Inglaterra.
Íamos nós a caminho do nosso cafezinho no Guarani, para o encontro com mais três amigas (sim porque isto hoje só dá gaja solteira), a comentar a vida lá da fulana, que de jornalista virou princesa da Astúrias. Ora eu, também jornalista, não me importava nada de virar princesa. Embora reconheça que sou relaxada e livre demais para uma vida protocolar daquelas, mas com um homem assim.... tudo é possível.... ainda por cima com aquelas viagens todas e a morar num palácio, qualquer plebeia vira aristrocata. É certo que tinha que fazer uma dieta daquelas... mas com o dinheiro da realeza sempre se podia recorrer a uns métodos milagrosos.
O problema de hoje é que todas as mulheres,a firmam sem vergonha, que andam à procura, ou estão à espera de encontrar, o principe encantado (deve ser o síndrome Floribella).... Minhas amigas... esqueçam os principes. Eles até podem ter bom aspecto, mas é só aparência. Nas história de encantar a princesa beija o sapo (nem é pelo verde, que essa até a cor do meu clube, mas um sapo é nojento) e ele transforma-se num belo principe. Hoje, vimos belos principes, mas quando beijamos (e às vezes nem é preciso isso) ele transforma-se num grande sapo.
Por isso, meninas, esqueçam os principes e a Floribella, o que está dar é mesmo a história do Shrek.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Pessoas mais amadas...

Noutro dia, estava a falar com uma amiga sobre vicissitudes e experiências de vida e chegamos a uma triste conclusão. As pessoas que são mais egoístas, que se estão marimbando para os sentimentos dos outros, que são más, possessivas, ciumentas, agressivas, intolerantes, etc etc etc são as que são MAIS AMADAS! e esta conclusão é válida tanto para homens como para mulheres!
Olhem à vossa volta, para os vossos amigos, familiares, conhecidos e vejam se esta conclusão não tem sentido! Quantas e quantas vezes dizemos, «não sei como o fulano que é um tipo tão porreiro aguenta aquela fulana!!!! » ou então dizemos: « O fulaninho é tão porreiro e não tem sorte nenhuma .... » ou: « A Matilde é uma miúda tão divertida, tão gira, tão meiga mas o Manel não lhe liga nenhuma... não entendo! »
É claro que há sempre excepções, mas o que é um facto, é que esta conclusão até é bastante plausivel!!

terça-feira, setembro 19, 2006

Os homens fêmea e as mulheres macho

Aqui há dias li um comentário de um leitor do blog (ao menos temos um leitor!), que dizia que actualmente as mulheres se esqueceram de serem fêmeas. Ora, não pude deixar de pensar nesta frase nos últimos dias, não é que em parte discorde completamente com ela, mas o facto é que é muito fácil atirar as culpas para o outro lado do campo. O facto é que também os homens se esqueceram de ser machos. Durantes séculos a subjugar as mulheres, eles agora deparam-se com mulheres fêmeas, mas também lutadoras e determinadas. Já os homens continuam sentados, pensando que ainda têm o poder da sociedade, e até têm, mas não por mérito próprio, mas porque assim o é... por mentalidade, por tradição, o que seja.
As mulheres mudaram muito e evoluiram. Os homens estagnaram naquilo que julgam, e muitos têm a certeza, ser o seu papel.
Pois acordem meninos, as porque as mulheres continuam a ser fêmeas como sempre foram, só que agora têm uma coisa que se chama liberdade (de escolha, de expressão, etc.) e que foi conquistada com muito esforço.
Por isso deixem-se de tretas e aprendam a conviver com isso.

domingo, setembro 17, 2006

Os homens preferem as 'cabras'

O título deste texto pode parecer agressivo e, talvez, insultuoso. Desculpem-me aqueles que enfiarem a carapuça, mas é apenas a constatação de um facto: os homens gostam de ter rédea curta. Até poderia dar aqui um sem número de exemplos de casais assim, em que elas é que tomam conta da situação. Eles tornam-se uns verdadeiros tótós, quando as mulheres os tratam quase 'abaixo de cão'. Se elas são daquelas que controlam tudo, eles comportam-se como uns verdadeiros cordeiros. Até chega a irritar, acreditem!
Vou passar a exemplificar com o caso de um casal que em tempos fazia parte do meu círculo de amigos mais chegados. Sim, fazia. Deixou de fazer porque a menina amuou e não quis que o namorado tivesse assim tanta amizade com outras mulheres. Ele, está claro, fez-lhe a vontade. Até porque a menina é uma deusa e tem que estar no pedestral. E ele, um comum mortal, fazia-lhe todas as vontades e ela, porque não é burra, sabia quando tinha de amuar, chorar, etc...
Por isso, não percebo estes homens: será falta de amor próprio? Não me parece. Os homens gostam mesmo é de quem os controle e lhes transforme a vida num pequeno inferno, para eles poderem rastejar e nem se importam se tiverem a testa enfeitada.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Quando a esmola é demais…

Caminho para mais um fim-de-semana, mas felizmente estou de folga. Um dos muitos lados maus da minha profissão é esta questão da falta de vida própria. É terrível! Imaginem de repente planearem a vossa vida mediante um calendário. Tipo: hoje posso, amanhã não dá jeito porque saio mais tarde, para a semana não dá… Enfim… Cheguei mesmo a ter alguns problemas com alguns (poucos) namorados que não entendiam muito bem esta questão de nunca ter hora de saída. Não foi o caso do último. O «falecido», termo carinhoso pelo qual o trato depois da separação, entendia tudo! Era incrível. Nos primeiros dias de namoro, eu cheguei a beliscar-me porque pensei sempre: «Hello???? Isto não existe!» Era compreensivo, dedicado, meigo, surpreendente, carinhoso, atencioso, preocupado, bem e tudo o mais que possam imaginar. Do género de me preparar alguma coisa para comer, de fazer declarações de amor, e tantas outras coisas que prefiro esquecer.
Lógico que eu já tenho idade suficiente para perceber que de facto no Século XXI não há gajos assim. E confesso que, sem saber muito bem como, senti alguma coisa. Como que um sinal amarelo de: «Vai com cuidado». E eu até ia… não fosse o parvalhão insistir em namorar, casar e ter muitos filhinhos. Claro que a «pica» durou pouco e o namoro muito menos. Ah! E Adivinhem lá qual foi a desculpa para o fim? Isso mesmo! «Preciso de tempo. Estou confuso, não sei o que sinto». Será possível? Homens, supostamente, maduros envolverem-se e, de repente, acordam num dia e já não sentem o mesmo?

terça-feira, setembro 12, 2006

Hoje sim, amanhã talvez

Nos últimos tempos, eu e as minhas amigas não fazemos outra coisa que não seja falar de amor… Ou melhor da falta dele. Não perceberam? Fácil. Vivemos recentemente histórias de amor e relações cujo final nos deixou, a todas, atónitas. Relações, com mais ou menos tempo, mas que, de um dia para o outro, passaram a recordação. E o mais engraçado é que os motivos do fim das mesmas não são assim tão diferentes. A mesma desculpa, os mesmos sintomas. Como se uma doença se tratasse. Por isso, não me surpreendeu quando soube outro dia que as filas de espera para consultas de psiquiatria rondam os oito meses! Não é difícil. Pelo que tenho visto os homens (é verdade que as mulheres também não andam muito normais) andam loucos. Dos 18 aos 30 querem namorar e casar, estão óptimos, planeiam o futuro em conjunto, mas aos 40 querem viver a juventude! Isto não é normal! Já para não falar da amizade… De repente, percebem que não querem estar connosco, mas que não podem viver sem a nossa amizade! Poupem-me! Não há nada mais ridículo. Quando há sentimento, seja apenas de um lado, não pode existir amizade porque a outra pessoa vai sempre querer mais. Por isso, nos últimos tempos acabámos as noites aliadas a um copo e a rir que nem loucas… Não pelo efeito do álcool… Mas pela enorme piada que tudo isto tem. E todas percebemos que, afinal, vale mais a pena estar sozinha do que estar com alguém ao lado que hoje quer, mas amanhã já não sabe…

As tecnologias do amor

As novas tecnologias tem hoje um peso importante nas relações amorosas. Mas elas afastam ou aproximam os apaixonados? As declarações de amor deixaram de ser feitas cara-a-cara, olhos nos olhos. Hoje a maioria dos casais trocam juras de amor eterno, pela primeira vez, a partir de uma sms. Terão estas sms a mesma carga romântica de uma carta ao de uma palavra dita baixinho ao ouvido? Não me parece. Nada substitui o abraço ou o olhar do momento. As tecnologias do amor deviam continuar a ser as palavras ditas ao ouvido ou aquelas escritas numa carta. Nada de sms, e-mails ou messenger.
Por outro lado, com tantos meios de comunicação há uma imensa falta de comunicação. Há palavras que não cabem no visor de uma sms, há sempre algo que fica por dizer. Um sorriso destes :) não substitui um sorriso real. Mas a telemóvel-dependência parece que veio para ficar. Milhões de pessoas continuam a resolver diferenças pelo telemóvel, discute-se através do telemóvel, ama-se através do telemóvel. Como é possível um pequeno aparelho ganhar tanta importância? As pessoas não telefonam escrevem mensagem. Não estão juntas, mas não há problema porque afinal, há o telemóvel.
E neste espaço de novas tecnologias onde ficam os afectos? Será que eles cabem no visor de um telemóvel?

segunda-feira, setembro 11, 2006

O amor virtual

Quem acredita no amor virtual? Provavelmente apenas aqueles que o viveram. Mas não terá o amor virtual todos aqueles ingredientes de um amor não virtual. O mesmo frio na barriga, as pernas a tremer, a ânsia de uma mensagem que não chega ou do telefone que não toca. Pode-se conhecer verdadeiramente uma pessoa, sem a conhecer de facto? Talvez não. Costumava desconfiar sempre das pessoas que se escondem por detrás de um teclado ou de um número de telemóvel e desses tão falados amores virtuais… até que um dia… pimba cai na ratoeira! Acreditei que do outro lado poderia estar a minha alma gémea. Gostava daquela pessoa, mesmo sem saber a cor dos seus olhos, o sorriso, as expressões, etc. Pensava ter descoberto uma forma de amar, muita mais pura e sincera, amava-o pelas palavras que me dizia ou escrevia, apaixonei-me pela voz, pelo sentido de humor, por tudo aquilo que julgava verdadeiro.
Mas ninguém vive durante muito tempo na ilusão ou na esfera da virtualidade. Tinha chegado a hora de as coisas se tornarem reais, porque todos merecemos sentimentos e sensações reais, mesmo que despertemos ódio ou antipatia... o que seja.
No entanto, a minha bonita história de amor tinha um final inesperado e ele não era feliz. Tudo acabou tão depressa como tinha começado. E hoje duvido que alguma vez tenha acontecido. Assim voltei à minha crença do passado: Não acredito em relações virtuais.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Ai o Amor...

Ai o amor.. o amor!! Tanto se fala do amor, da paixão... no entanto, ninguém o compreende! Eu, pelo menos, cada vez o compreendo menos!! No fundo, não o queria entender, só o queria viver!! mas está dificil.. cada vez mais dificil.... Hoje em dia, não podemos confiar em ninguém, neste caso nos homens, que tanto nos dizem que nos amam como nos dizem: « Olha afinal, não houve evolução»
Vai lá uma pessoa entender isto!!!!!! Dai-nos paciência!!
Não sei entender o que vai na alma de cada um, mas constacto que há pessoas que nos dizem «Amo-te» da mesma forma que nos dizem «Olá, tudo bem». E é nestas alturas que pergunto a mim própria: Será que sou normal?? é que eu tenho imensa dificuldade em dizer esta palavra e só a digo quando tenho mesmo a certeza do que sinto!!
Tenho um amigo que diz que nunca nos devemos arrenpender do que fazemos. Seja bom ou mau. E que devemos sempre tirar uma lição. Contudo, por muito que tente, não consigo fazer isso. Como é possível não me arrepender de ter vivido um amor que foi, afinal, uma ilusão? Um amor que parece ter existido apenas na minha cabeça e no meu coração... É verdade que ainda o amo, é verdade que, neste momenrto, não sou capaz de o perdoar, porque me faz todos os dias morrer um bocadinho... Porque me faz pensar que não devia ter vivido esse amor... Arrependo-me e muito. Porque a «relação» que tivemos não apaga nada do que sinto nem me faz achar que valeu a pena. Os homens andam loucos, acreditem! Um dia amam, no outro estão "confusos". E ainda dizem que as mulheres são complicadas. Desculpem, mas nós sabemos muito bem o que queremos. Eu soube desde o primeiro minuto que te queria, e, enganada por tudo aquilo em que me fizeste acreditar, pensei que tu também estavas certo em relação ao que sentias. Mais uma vez enganei-me e, acreditem, culpo-me todos os dias por não ter percebido os sinais...

O que os homens querem

Mel Gibson protagoniza um filme que se chama 'O que as mulheres querem', interpretando um publicitário que da noite para o dia fica com o poder de ouvir todos os pensamentos femininos. E que tal de invertessemos a história. Eu cá não me importava de fazer de Mel Gibson no feminino, ainda melhor se isso fosse mesmo possível na vida real. Já que hoje, os cérebros masculinos estão cada vez mais confusos... ou será que eles não amadurecem mesmo?
Ora então reparem. Uma mulher conehce um homem fantástico: inteligente, sensível, culto, e todas aquelas qualidades que adoramos e que são tão dificéis de encontrar no sexo oposto. Aí começa a nascer a paixão, vivem-se momentos idílicos de amor e paixão.
Até que um dia, o céu transforma-se no inferno. Ele afinal descobre que não ama mais, ou se calhar nunca amou.
Era por isso que eu gostava de ter os poderes do Mel Gibson na vida real. Para descobrir o que se passa na cabeça dos homens de hoje em dia, que definitivamente andam muito confusos, ou a precisar de um tempo, como eles próprios dizem. Mas não há razões para lágrimas, porque no final sempre podemos ficar com a amizade!!!

quinta-feira, setembro 07, 2006

Ponto de partida

De longas conversas surgem grandes ideias. Talvez este não seja o caso, porém depois de muitas noites na esplanada de um café surgiu uma ideia. Pode ser um fracasso, mas quem sabe não está destinada ao sucesso. Assim, nasce este blog, um meio de exprimir histórias/vivências tão vulgares e tão comuns. Sem pretensões, com uma pitada de sentimentalismo e uma mão cheia de humor, para provocar sorrisos e suspiros. São páginas soltas de vidas que se cruzaram e misturaram e que hoje percebemos serem, afinal, tão semelhantes. Por isso, esperamos, todos os dias ou sempre que possível, partilhar estados de alma ou de espírito com todos aqueles (as), que por algum momento, tenham sido tentados por sedutoras ilusões….