quarta-feira, novembro 29, 2006

Bofetadas!

Será que alguém aí em cima pode parar de me dar «estaladas»? Já chega não? Hoje estou revoltada. De mal com tudo e com todos, apesar de saber que muitas vezes somos o nós os responsáveis pelas coisas más que nos acontecem… É por isso mesmo que estou assim. Porque devia ter dado ouvido á minha intuição (não pensem que é tanga de gaja, porque eu tenho sexto sentido e bem apuradinho!). Mas ao mesmo tempo, depois de já ter levado tanta «chapada» na vida, penso sempre: «É agora. Acabou-se a tempestade e vem aí a bonança». Mas não. Em vez disso, uma grande bofetada que é para aprenderes a não ser burra! A minha mãe está sempre a dizer que não nos devemos queixar dessas coisas porque “se temos saúde… Isso é o mais importante”. Tudo bem, a minha querida mãezinha tem toda a razão. Mas alguém aí de cima podia olhar com mais atenção e reparar que eu até sou uma gaja fixe, trabalhadora (até demais), que me porto bem, que ajuda as velhinhas a atravessar a rua, que cedo o meu lugar no metro (é verdade!) e que já sofri muito na p*** da vida!! Não sou infeliz, aliás em termos profissionais tenho a sorte de fazer o que gosto, tenho amigos que sei que estarão sempre ao meu lado, vou tendo dinheiro para as noitadas e para as férias, mas já me aconteceram tantas cenas más… A última, ainda por cima, doeu tanto… Que há dias, como hoje, em que me sinto sem forças para lutar contra isto, para conseguir olhar e frente e sorrir.
Será que algum dia isto passa?

segunda-feira, novembro 27, 2006

Confundir o inconfundível…

Vítor Baía



Pedro Pauleta
Dá para fazer confusão…?




Um facto inacreditável

Às vezes acontecem inacreditáveis. Com os acidentes que há por aí e com o número de mortos nas estradas, dá para perceber que a condução não é o forte dos portugueses. E, acreditem amigos, acontecem coisa inacreditáveis. Como exemplo um condutor resolver andar na linha de metro. Isso já aconteceu não uma, mas cinco vezes, a última foi hoje de manhã.
É que apesar da sinalização existente, já houve cinco condutores que pensaram que no tabuleiro superior da ponte D. Luiz ainda circulam carros. E toca a atravessar a ponte de Gaia para o Porto de popó. É verdade que toda a gente já sabe que o metro já chegou à cidade, há mais de um ano até, mas parece que há pessoas que pensam que é como o eléctrico, por onde passa metro também podem passar carros. Ou então os senhores condutores pensam que os seus carros têm os segredos das bombas do James Bond. Não é assim!
Resultado: metro parado durante três horas no sentido Porto-Gaia, sim porque o senhor ainda conseguiu andar um quilómetro em cima da carris. E, moi, enregelada, à chuva e ao frio, à entrada da ponte a fazer a reportagem possível...

O melhor do meu fim-de-semana

Apesar da chuva, e das cheias, aconteceram coisas boas este fim-de-semana, que vale a pena serem recordadas para levantar o astral:
- Encontro com as amigas para o habitual café, muitas conversa e muita risota.
- O meu afilhado, que cresce, cresce e cresce... e já diz o meu nome.
- O anúncio do Nespresso, com um George Clooney sempre muito bem parecido :)
- Ouvir a chuva do sofá quentinho da minha sala.
- Mais um programa dos 'Gatos Fedorentos', sempre imperdível.
- A vitória do meu Sporting por 0-1 contra o Naval, com um golo bonito de se ver.

domingo, novembro 26, 2006

Típico de «Tuga»

Que o português adora uma desgraçazinha e um bocadito de sangue à mistura, já eu sabia, e julgo não ser novidade para ninguém. Mas que era capaz de se abalar de casa, numa noite fria e chuvosa, para ver os metros de água que inundavam a Ribeira, o Cais de Gaia e Miragaia, isso é que me surpreendeu! Pois bem, ontem à noite, as ruas do Porto estavam repletas de gente. Quem, como eu, se dirigia para a zona da Ribeira para tomar o café ou beber um copo nos bares que ali se encontram, deparava-se com uma verdadeira romaria, qual noite de São João. E não eram nove da noite, meus amigos. Passava das onze! Mas eram, mesmo assim, longas as filas de trânsito, porque a polícia não deixava que os carros passassem para o lado de Gaia, nem tão pouco para o Cubo, na Ribeira, e as pessoas atropelavam-se para espreitar a desgraça… Acreditem que não estou a exagerar. Na zona da Alfândega, em Miragaia, era ver as famílias, munidas de casacos quentinhos e sem esquecer o guarda-chuva, de telemóvel em punho a fotografar o que nem sequer era uma cheia já que, felizmente, o pior já tinha passado e a água nem chegava a certas zonas da dita rua. Mas isso não interessa nada! O que importa é tirar fotos para mais tarde recordar… Para mostrar o desespero de quem vê casas com lama, estabelecimentos inundados e milhares de contos a voar pela janela… Claro que se o Governo marcar amanhã um referendo, os portugueses vão estar muito mais ocupados e nada interessados em fazer filas para ir votar, pois o que importa mesmo é poder ver as cheias e ir às compras ao El Corte Inglês…Porque o tempo escasseia e o Natal está a chegar…

quinta-feira, novembro 23, 2006

Um amigo

Um post que foi escrito aqui por outra sedutora pôs-me a pensar e relembrar uma história que vivi. O que é pior amar e não ser correspondido, ou não corresponder ao amor de uma pessoa?
Não sei qual o pior, ams nenhuma delas me agrada, de forma alguma. Mas como não vivemos num mundo pintado a cor-de-rosa e as histórias nem sempre têm um final feliz... lá nos vai acontecendo sofrer de amor e fazer os outros sofrer. Mas, vou-me deixar de divagações, e aqui vai a história que queria partilhar convosco.
Um tenho um amigo, uma pessoa que muito especial para mim, de quem eu gosto muito e que sempre esteve ao meu lado 'naqueles' momentos dificéis e não só. Sempre o vi, e o que senti, foi amizade. Nunca me apssou pela cabeça outra coisa.
Até que um dia ele me diz que o que sente por mim ia muito além da amizade. Foi como se alguma coisa tivesse mudado, o céu azul ficou cinzento e senti um aperto no coração que nunca tinha sentido. Sabem porquê? Porque sabia que não podia corresponder, que não correspondia. Sabia qeu ao dizer o que lhe disse, olhos nos olhos e de uma forma segura, o estava a magoar e que isso também me doia... e muito. Não. Por nenhum momento pensei que o sentimento que sentia em relação a ele fosse outro, fui totalmente sincera e honesta (não sei ser de outra forma).
A amizade que sinto por ele nunca se alterou, para mim tem um cantinho no meu coração como todas as pessoas que adoro, que são os meus amigos.
Houve um afastamento, que respeitei. Tive medo que a nossa relação se quebrasse para sempre. Mas felizmente tal não aconteceu. Hoje continuamos grandes amigos e sei que posso contar com ele e ele sabe que pode contar comigo.
Moral da história: Doi tanto ou mais não corresponder do que não ser correspondido.

Fim

Passaram... 120 dias, 2880 horas!

O que será melhor????


Amar e não ser correspondido... ou Ser amado e não corresponder?? eis uma questão que creio ser pertinente, se bem que não me agrade nem uma nem outra.

terça-feira, novembro 21, 2006

Nos dias de chuva....

..... sinto falta deste cenário.

Viver o amor

Até podem achar que estou a ser repetitiva, mas há coisas que me deixam passada. Ainda em jeito de continuação daquele texto que escrevi há tempos sobre os gajos que namoram por caridade, apetece-me voltar a expressar o meu espanto pelas «barbaridades» que continuo a ouvir.
A última foi: «Sou feliz e não tenho motivos para deixar uma rapariga que gosta tanto de mim». Oh, pá e se te fosses tratar, não?! Mas o pior não é isso… Chega-se ao Facebox ou ao Hi5 e quando devem escrever se têm alguém ou não, os iluminados escrevem: «Com namorada, mas interessado». Eu pergunto: «Interessado em quê? Em ter outra? Em dar umas por fora? E com isso já não têm problemas em magoar a menina? Sim, porque quando uma pessoa diz: «Mas não achas que podias ser mais feliz com alguém de quem gostes realmente?» A resposta é ainda mais bizarra: «Já sofri uma vez e garanto-te que nunca mais vou sofrer por causa de uma pessoa e do amor». Ou seja, é preferível estar com alguém de quem gostamos, assim, assim, como se gosta do cão, do carro, de ir ao cinema, etc., do que estar verdadeiramente apaixonado e viver um amor na plenitude! Do que sentir aquele friozinho na barriga quando o telemóvel toca ou se aproxima a hora de estar com a pessoa amada? Desculpem, mas eu – mesmo depois de já ter sofrido muito por amor, por amar demais até – recuso-me a não viver um novo amor. Recuso-me a desperdiçar o que quer seja só porque amanhã posso sofrer com isso. Ás vezes, admito, até gostava de conseguir sentir o contrário, mas também acredito que viver um amor, estar apaixonada é, e será sempre, das melhores coisas que se pode ter na vida, mesmo que isso nos custe algumas lágrimas…

A caixinha das recordações

Tenho uma daquelas caixinhas em que guardo todas as minhas recordações de viagens, momentos que jamais quero esquecer, objectos que me foram oferecidos e que apesar do pouco valor material têm um enorme valor sentimental, cartas, postais, bilhetes (cinema, teatro, exposições, museus), tudo o que gosto de ter junto de mim como um grande tesouro. Sim, porque para mim são como um tesouro insubstituível e se, por alguma tragédia da vida ficasse sem ela, não sei o que me aconteceria... provavelmente choraria desesperada, como alguém que perde uma pessoa importante.
Naquela caixa cabe a história de toda a minha vida, aqueles objectos contam aventuras, desventuras, alegrias e desgostos. Até lá fui desencantar um pequeno livro onde tenho escritas mensagens de telemóvel, que trocava nos tempos de faculdade com amigos, ao jeito de um diário. E que saudades me deram....
Há de facto coisas simples que nos conseguem fazer realmente felizes, genuinamente. Essa caixinha e as coisas que lá contém são um exemplo disso. Mesmo recordando os momentos menos bons não fiquei chocada nem triste, porque os consegui ultrapassar. Mal ou bem.... não sei. Se hoje faria de outra forma... talvez. Mas as recordações estão onde pertencem, no passado e lá devem ficar.

sábado, novembro 18, 2006

O passado presente

Sou daquelas pessoas que tenho a capacidade de apagar, mesmo apagar, da minha memória e da minha vida aquelas que me magoaram. Apago mesmo, deixam simplesmente de existir e por mim, nem quero saber mais. É a minha forma de ultrapassar, seguir em frente e não pensar mais nisso.
Contudo, não há bela sem senão, e há um grande espinho que ainda não consegui arrancar. Uma pessoa que me magoou tanto, que acho que o melhor mesmo é não esquecer, para não deixar que ninguém mais faça o mesmo. É como um espinho, quase invisível, mas que de vez enquanto ainda dói. Já não sangra, já quase passa despercebido. É como uma ferida que sara, mas a cicatriz continua lá, para nos lembramos que em tal data rachamos a cabeça ou que fomos operados à apêndice.
Mas a vida é mesmo assim. E acredito que as pessoas que não estão hoje na minha vida é porque não são realmente importantes, podem ter sido numa determinada altura, por diversas razões e circunstâncias, mas hoje não são mais.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Arrumar ideias...

Esta chuva põe-me deprimida. Não sou daquelas que detesta o Inverno. Acho graça até. Principalmente porque adoro a roupa da estação. As camisolas de gola alta, os cachecóis, os casacos compridos, as luvas, mas também é um facto que este tempo cinzento, frio e chuvoso nos deixa sempre mais vulneráveis.
Ontem andei em mudanças… Já que não posso mudar algumas coisas da minha vida, tento compensar isso com pequenas mudanças na minha humilde casinha. Preciso pôr o meu quarto mais alegre, mais «meu», e que me lembre menos de certas coisas… Comecei ontem, mas estou longe de acabar. Quer dizer, se hoje a sorte me sorrir (sim, porque eu jogo no Euro Milhões) de certeza que o acabo depressa. Ou melhor compro um novo!
E isto das mudanças, fez-me desejar ter o dom de poder fazer o mesmo na cabecinha. Tipo: «Ora deixa cá por esta cena na gaveta dos «falecidos». Ou então: «Ah! Esta amiga, vou mudá-la para a gaveta das pessoas que quero esquecer». Era fantástico e a mim dava-me um jeitaço… Porque sou daquelas pessoas que tem tendência para pensar demais em coisas sem valor e porque cada vez mais tenho necessidade de apagar coisas passadas. Todos os dias digo a mim mesmo que preciso viver mais o dia-a-dia, o presente e menos as histórias do passado, que por este ou aquele motivo, me fazem pensar, pensar e pensar, sobre o que devia ter ou não feito na altura. Assim, ter uma gavetinha na cabeça para arrumar ideias, era meio caminho andado para pensar menos naquilo que, definitivamente, preciso esquecer.

Desisti!

De entender as pessoas… as minhas capacidades pediram a reforma! Também não é para menos…. Depois de tantas tentativas, sim, e acreditem que foram muitas, como poderemos entender as pessoas que hoje dizem uma coisa e amanhã dizem e agem de outra?
A constante mudança de sentimentos e atitudes, que demonstram uma instabilidade de todo o tamanho, no meu ponto de vista, faz com que me questione sobre a minha capacidade de entendimento ou sobre a não capacidade dos outros de se entenderem a eles próprios.
É frustrante, não é? As pessoas não saberem o que querem e o que sentem. Por isso, acho que está mais para desistir de perceber as pessoas do que para continuar a tentar, tentar, tentar… Esgotamo-nos!
Poderemos chamar a tudo isto imaturidade? Mas será “admissível” que pessoas que têm pelo menos trinta anos de vida sejam imaturas?
Infelizmente, pelo que tenho constatado, estamos mais para isto do que para outra coisa. ..

quarta-feira, novembro 15, 2006

Será?

Estou completamente irritada, chateada, «choca», sem paciência para aturar pessoas. Digamos que estou em dia «não». Não sei os motivos. Aliás, desconfio… Às três da manhã estava sem conseguir dormir e a pensar em quem não devo. É verdade. Ao fim de 120 dias, os meus pensamentos continuam iguaizinhos. Com menos frequência, é um facto, mas estão lá. Ele está lá. Na minha cabeça, todo o santo dia. E depois de ter acordado rabugenta, ainda chego ao trabalho e tenho de ouvir toda a gente a fazer perguntas. «O que tens?», «Estas bem?». Não tenho nada! Que seca! Só não me apetece falar. Posso? Mas o pior ainda estava para vir.
«Esta gaja… Enquanto não voltar a ser amada, ninguém lhe muda a cara!». Olhem, passei-me! Contei até vinte e voltei direitinha para a minha secretária. Porque, confesso, assusta-me que a iluminada cá do sítio, que trabalha aqui sem saber muito bem porquê, tenha razão! Será que é o apenas o amor que nos pode fazer sorrir?! Será que a falta de amor nos transforma?!

segunda-feira, novembro 13, 2006

Como reconhecer 'o tal'

Como reconhecemos 'aquela' pessoa que vai ficar connosco para toda a vida? Como reconhecemos o amor da nossa vida, aquele que nos vai marcar para sempre, todos os dias, todas as horas? Como saberemos que é com 'aquela' que vamos ficar, mesmo que a paixãos e apague?
Quantas vezes não dizemos a nós próprias que encontramos 'aquele'? Quantas vezes não nos apaixonámos e pensamos que era para toda a vida e dizemos repetidamente: "É este. Finalmente encontrei".
Será que existe mesmo 'essa' pessoa, aquela sem a qual a vida não faz sentido, aquela que precisamos tanto, tanto, que chega a doer a ausência, que dá uma aperto no peito de saudade e alguém que nos corta a respiração só de olhar?
Não será 'essa' pessoa que todos queremos encontrar. 'Aquela' que nos fará parecer cada problema um pormenor insignificante. 'Aquela' que nos fará Felizes Para Sempre, como nos contos de fadas. Não andámos todos à procura do nosso conto de fadas?
Como então reconhecer essa pessoa quando a virmos? Como ler os sinais? Como interpretar os olhares? Será que será ouvir só um click e depois é como magia?

quinta-feira, novembro 09, 2006

As curvas femininas

Sempre que vejo o videoclip de 'Dejá Vu' de Beyonce, que passa frequentemente na MTV dá-me cá uma raiva.... Como consegue uma mulher com umas curvas daquelas não ter as gordorinhas indesejadas naqueles locais que nos deixam de cabelos em pé?
Como eu gostava que as minhas curvas fossem assim...
Nem as minhas horas de ginásio nem a greve ao chocolote conseguem acabar com o primeiro inimigo da mulher: a celulite, ela é como um assassino, espreita em todas as esquinas. E depois dizem na publicidade que os cremes resultam. Uma pessoa gasta uma pipa de massa, bebe água até não poder mais e o ponteiro da balança diminui tão lentamente....
Porque é que não podemos nascer todas como a Beyonce Knowles? Era tão mais fácil....

quarta-feira, novembro 08, 2006

Continuo a não me recomendar

É verdade! O Domingo deve ter sido um sinal para uma má semana, com muita preguiça à mistura. Serão sempre assim os Domingos... sinais daquilo que vai acontecer nos seis dias seguintes. Ao menos a chuva deu tréguas, não é que por estes lados o tempo tenha estado muito mau (nem houve risco da subido do Douro, o que é sempre um alívio. Sim porque aqui quando se fala na subida do rio é mesmo para assustar).
Estou tão down, down, que os amigos quando me perguntam no msn como estou dou a raríssima resposta do vamos indo assim, assim. É que não é nada meu. Comigo está sempre tudo a rolar e não faço dramas de 'pequenas tragédias diárias'. Mas esta semana está tudo do avesso. O chefe a implicar com o trabalho, as horas a correr (por um lado é bom sinal, porque o fim-de-semana chegar mais rápido) e o trabalho que só aumento e não sai do sítio, os vizinhos parecem mais barulhentos do que nunca e, para piorar, ainda adormeci um dia destes....
Mas vamos lá ver se a semana não chega ao fim rápido, rápido..... só faltam dois dias :). Hum!!! Parece que o meu humor está a começar a melhorar... :)
Afinal, há sempre o outro lado...

domingo, novembro 05, 2006

Hoje não me recomendo

Hoje estou como aquela música do Rui Veloso e "não me recomendo" (a propósito o concerto no Coliseu do Porto foi fantástico). Estou cinzenta como o céu, porque na vida nem tudo é sempre a cores. Hoje acordei assim.... rabugenta, cansada e a pensar que amanhã já começa mais uma semana de trabalho e voltamos aos horários, com o despertador a tocar cedinho pela manhã, trânsito, stress e muita, muita canseira... e que o pouco tempo de descanso passou a voar (como sempre).
Bem... espero que isto passe (todos temos direito aos nossos dias maus) e que o sol amanhã brilhe.

sábado, novembro 04, 2006

Na sala de espera

Às vezes sinto-me na sala de espera da vida. À espera que algo de bom ou de mau aconteça, hesitante, contando os segundos para o tempo passar rápido.
Tenho dias em que me pergunto: "porque é que não me acontece nada de excitante". Dá-me vontade de mudar de vida, dar uma volta de 360º graus, mas falta-me a coragem para encarar o incerto. Depois tenho medo de acordar demasiado tarde e perceber que perdi todas as oportunidades de mudar o meu rumo, de construir o meu próprio destino.
Não será a vida assim... Um conjunto de medos e hesitações irritantes que nos prendem como amarras, falta de coragem para fazer aquilo que nos vem à cabeça, quebrar a rotina e arregaçar as mangas, dar um passo em frente e dizer: "Agora é hora de escrever as linhas da minha biografia. Agora eu traço o meu caminho. Agora vou encontrar-me a mim mesma". Queria descobrir qual é a minha história e ser eu, e só eu, a decidir onde começa e onde acaba cada capítulo, cada linha e desvendar qual o meu final feliz.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Pensamento do Dia

Li esta frase e achei muito curiosa, principalmente porque estamos sempre a falar e a levantar questões sobre se existe ou não amor eterno e esta é, de facto, uma perspectiva interessante. Mas desde já vos digo, que prefiro acreditar que é a Florbela Espanca que está enganada...

«Quem disser que pode amar alguém pela vida inteira é porque mente»
(Florbela Espanca)

A noite das bruxas

Detesto esta mania dos portugueses de imitarem tudo, como é o caso do Halloween, ou tradução para português Noite das Bruxas. Qual é a piada de sair à rua mascarado de feticeira... ainda se eu tivesse o corpo e a cara da Nicole Kidman, até podia ser que uma vassoura e um chapéu pontiagudo me caissem bem... mas, meus amigos, esta tradição não me diz nada, nada de nada. Deve haver portugueses que nem sabem pronunciar Halloween como deve ser. Além disso já sou grandinha e não me apetece andar ai a fazer de conta que sou o Harry Potter ou um dos seus brilhantes amigos feiticeiros. Já chega haver carnaval uma vez no ano...