terça-feira, março 27, 2007

Cão que ladra…

Pois é, na sequência do post anterior venho contar-vos que cheguei á fala com a «namorada ofendida». E nem foi preciso armar uma peixeirada. A menina, cada vez mais paranóica, entrou no messenger do namorado e voltou a falar comigo. Expliquei-lhe que ela devia ter mais cuidado com o que diz, deixei claro que não gosto de ser ameaçada e que eu e o rapaz em questão somos apenas amigos.
A menina desculpou-se e ainda confirmou que afinal o namorado já lhe tinha dito o mesmo, que eramos só amigos! Voltou a lamentar-se pela mensagem que me enviou e confessou estar «muito feliz» pelo casamento… Pois que sendo eu uma rapariga com um coração mole, disse que já estava esquecido tão triste episódio e desejei que fossem muito felizes!
Citando um homem notável da Comunicação resta-me dizer: «E esta hein?»

sexta-feira, março 16, 2007

COBARDIAS

Fui ameaçada. Não sei se já vos aconteceu, mas ontem acordei ao som de uma mensagem de um gaja que não conheço, mas que percebi depois ser a namorada de um amigo de longa data. Ainda por cima, a rapariga é tão corajosa que mandou a mensagem do telefone do namorado para que eu não ficasse com o número dela… Que espertinha! A mensagem, que demorei muito a decifrar ou a menina não utilizasse aquelas palavras que só a gente da idade dela entende, dizia, ou melhor ordenava, para eu parar de falar com ele e que se eu continuasse a fazê-lo iria ter problemas. Depois de alguns segundos a olhar incrédula para o telemóvel, pensei que ela devia antes de fazer estas figurinhas perguntar ao namorado quem sou e que tipo de relação temos.
Mas não. Aquela querida decidiu que tinha era de tirar satisfações comigo e de me afastar do seu príncipe com quem vai casar! Não tenho nada com o rapaz em causa. Conhecemo-nos há alguns anos e temos mantido, desde então, apenas uma relação de amizade. E, por várias vezes, quis que ele explicasse à namorada que éramos amigos pois se há coisas que dispenso são ataques de ciúmes ou estupidez de gajas paranóicas. Mas claro, cobarde como só os homens sabem ser, o menino disse logo que não podia fazer isso… Porque, digo eu, morre de medo da namorada que, por sua vez, deve pensar que o rapaz é um santo e virgem!! Haja pachorra! Agora, vou ter de ser eu a descer do salto e por aquela querida no lugar dela…. Sim, porque não vou aceitar que me confunda com uma gaja qualquer que dá em cima dos namorados das outras! Mas no meio de tudo isto, o que me deixa mais surpreendida é que conheço vários homens assim, que escondem tudo das namoradas por medo! Será normal?! Eu cá não acho nada normal. Porque sempre que namoro faço questão de conhecer os amigos e as amigas do meu namorado! Mas a isso, eu chamo maturidade coisa que esta menina, no alto dos seus 20 anos, ainda não tem!

quinta-feira, março 08, 2007

Dia Internacional da Mulher

Gostava de saber quem inventou este lindo dia... se ao menos servisse para alguma coisa!!! Do que adianta falar em igualdade, direitos, blá, blá, blá se passamos 364 dias do ano a ignorar o tema. Ainda por cima inventam jantar e festinhas a torto e a direito. Graças a este belo dia vou perder a minha noite de quinta-feira a trabalhar e olhem que bem precisava de ficar em casa a descansar.
Isis

sexta-feira, março 02, 2007

Coração acelerado

Ontem deu-me o «fanico». Que é como quem diz, passei mal. De repente, comecei a sentir-me zonza e tinha os braços e as pernas a tremer. Sentei-me quietinha e pus toda a gente em alvoroço aqui no trabalho. Água com açúcar, olhos fechados e a tentativa de me levarem ao hospital. Como é óbvio recusei. Detesto hospitais e o que estava a sentir era apenas um quebra de tensão. Diziam eles. Porque eu não sabia nada! Chegada a casa, toca de ouvir duas horas de sermão da minha mãe porque não me alimento, porque durmo até tarde e não tomo pequeno-almoço, porque trabalho até tarde, etc. Ficou a promessa de medir a tensão e marcar consulta no médico. Eis que chego da farmácia. Tensões óptimas. «Melhor Impossível». Disse-me o Dr. Mas… (há sempre um mas e eu já devia saber), as pulsações estão muito elevadas. «O seu coração está a bater muito depressa». Perante o meu riso e silêncio, eis que surge a frase: «Terá a ver com o seu estado depressivo?». Ok. Primeiro: não sabia que estava deprimida, segundo desconhecia que tinha isso chapado na cara! Fiquei estupefacta mas também, confesso, preocupada! Nesta fase da minha vida, pensei que o meu coraçãozito estivesse mais habituado à minha vidinha… Afinal não. Continua a bater depressa… Mas eu juro que a única explicação que tenho é aquela que serve para tudo: stress e sistema nervoso :):)