segunda-feira, julho 30, 2007

Que belo escaldão

Escaldão. Aqui estava uma coisa que não me acontecia há muito tempo. E só este pequeno pormenor 'estragou' o meu dia de Domingo. Passei a tarde numa piscina de papo para o ar, a jogar conversa fora (como dizem os brasileiros), ler revistas, mergulhar na piscina quando o calor aperta, soltar algumas gargalhadas e ficar deitada na espreguiçadeira até o sol deixar de queimar. Tudo estava bem... até perceber que tinha as costas vermelhas que nem um camarão. Agora, toca a pôr cremezinhos a ver se isto passa rápido. Enquanto isso nãoa contece, não me posso encostar em nada e ai de quem me toque nas minhas costas...

quinta-feira, julho 26, 2007

Erros de português

Se há coisa que me faz confusão, comichão e sei lá mais o quê é ver ou ouvir erros de português! Ora se estamos em Portugal, se toda a vida ouvimos falar a mesma língua, se na escola o Português é uma disciplina obrigatória, como é possível existir gente que não sabe falar ou escrever?! Juro que não percebo. E então quando me dá para perguntar aos primos, conhecidos e afins como vai a escola e a resposta é: «Vai bem. Tive só uma negativa». Pergunto eu: «Ai, sim? A quê?». Resposta: «Português». Ok. Não entendo. Tiram-se 20 valores a Inglês, mas não se consegue tirar nem que seja um mísero 10 à puta da disciplina que trata a nossa língua! Na sequência desta bela dissertação que estou a fazer – admito que estou passada – hoje de manhã ouvi duas senhoras de idade – mas com aquele ar distinto e de quem é da Foz – conversarem sobre alimentação. E eis que uma delas diz: «Eu, de vez em quando vareio na comida!» Desculpa????????????

quarta-feira, julho 25, 2007

segunda-feira, julho 23, 2007

Dia da preguiça

Hoje tou assim.... preguiçosa. Não me apetece fazer nada, niente, rien de rien.


Sedutora Isis

quarta-feira, julho 11, 2007

Uma (longa) noite nas Urgências


Era quase uma da manhã quando fui sobressaltada pelo aviso do meu pai que se preparava para ir para o hospital. Já de pijama, o tempo de vestir qualquer coisa e o caminho, que costuma ser curto até ao centro Hospitalar de Gaia, tornou-se lento e custoso… Tal como todo o tempo que eu e a minha irmã passamos cá fora, sem uma única notícia, sem saber absolutamente nada. Limitávamo-nos a tentar espreitar de cada vez que a porta da urgência se abria… Concordo que nos hospitais tem que estar quem precisa de tratamento, mas também não deixa de ser verdade que chega a ser desumano que a pessoa a precisar de cuidados não possa ter ninguém ao lado… As horas iam passando, o frio fazia-se sentir e as histórias (surreais) que se iam ouvindo desesperavam-me… É nestes sítios e a estas horas que nos apercebemos das vidas conturbadas das pessoas…. Desde o gajo que entrou ainda drogado, depois de ter levado uma facada (eram os amigos que estavam a contar cá fora para quem quisesse ouvir), passando por uma doida que andava de um lado para o outro, pedindo dinheiro ou cigarros, até aos rostos sem cor, apagados, tristes dos idosos que se multiplicavam à medida que o tempo passava. Movimentos apressados, pessoas que gritavam de dor e eu cá fora, encostada a uma parede sem saber nada. Só sabia que o meu pai estava lá dentro e que neste entretanto eram quase quatro da manhã. Foi nessa altura, que o meu pai conseguiu falar connosco, mas apenas para dizer o mesmo: «Não sei nada. Dizem que tenho de esperar. Por isso, vão embora porque ainda devo ficar muito tempo». Não será a espera a coisa mais desesperante do mundo? O pesadelo acabou às cinco das manhã, com o regresso a casa e a certeza que no dia seguinte seria preciso voltar… Porque apesar de aquela ser uma das mais completas urgência deste País, os médicos das especialidades só estão de serviço até uma determinada hora. Consegui fechar os olhos, um pouco mais descansada, já passava das cinco da manhã, mas ainda perturbada por tudo o que vi e ouvi naquelas horas em que tive a certeza que a pior coisa que nos pode acontecer à ir parar a um hospital. Seja ele qual for.

segunda-feira, julho 09, 2007

Os amigos não se despedem

Estou de férias, mas mesmo assim dou sempre uma vista de olhos aos meus e-mails. Quando voltar ao trabalho, já não estará lá uma pessoa com quem trabalhei, e fiz amizade, ao longo de um ano. Por isso, ela deixou-me esta mensagem no meu e-mail:
"Aproxima-se a hora da partida... para mais uma aventura pelo desconhecido! Que nunca permitas que "alguns" te deitem abaixo com pose de autoritarismo! Mas caso isso aconteça lembra-te que "muitos" estarão ao teu lado para te ajudar a levantar... Foste uma grande companheira de luta e, acima de tudo, uma grande amiga que jamais esquecerei... Venham as próximas jornadas, porque perto ou longe uma da outra, teremos sempre força para vencer... Um beijinho grande".
Na mesma hora respondi, porque nestes meses ela tornou-se uma pessoa importante para mim e com quem descobri afinidades quetudo farei para que não se percam no tempo.
"Excusado será dizer que me emocionei a ler o teu comentário... Antes de mais queria-te dizer que os amigos não se despedem, dizem apenas um "até logo" ou um "até já" e como estás no meu coração e te considero uma amiga para a vida vamos manter contacto, independentemente da distância que nos possa separar. Porque mais forte que a distância são os laços que nos unem. Para mim foi uma sorte conhecer-te, como considero ter sorte em ter na minha vida amigos como tu. Lamento, eventualmente, algum dia não estive à tua altura e desejo-te toda a sorte do mundo (igual aquela que desejo e sonho para mim), mas também acho que as pessoas de talento e de carácter como tu não precisam de sorte, tu terás todo o sucesso que mereces, tenho a certeza. Admiro a tua coragem de enfrentar a vida e não ter medo da luta... às vezes ao teu lado sinto-me um pouco cobarde. Não tenhas medo, ele só nos amarra onde não queremos estar. Com a tua despedida só me sinto mais desamparada do que alguma vez estive. Já sabes o meu número de telemóvel que estará sempre disponível para ti... e lembra-te sempre que estou apenas à distância de um telefonema ou de uma sms. Beijos do tamanho do universo e até breve."

segunda-feira, julho 02, 2007

Troca de palavras

Há muito que esperava que voltasses a falar comigo… Não uma conversa normal, porque isso insistes em fazer sempre que tenho a infelicidade de te encontrar, mas esperava pela pergunta que fazes sempre ás minhas amigas e que não tens coragem de me fazer olhos nos olhos… Afinal, falar nas costas, por telemóvel ou pelo msn é sempre muito mais fácil, principalmente quando a consciência nunca esteve tranquila. No domingo, falaste. Fizeste a pergunta. Respondi-te com toda a frieza do mundo e sem qualquer tipo de piedade. Fui dura, fria, insensível, ríspida… Mas limitei-me a pagar-te na mesma moeda! Disse algumas (muito poucas) das coisas que tinha para te dizer e que há um ano me atravessam a garganta. Fiz questão de te fazer sentir mal… Muito mal. Fiz-te perceber em que estado me deixaste, sem teres sequer olhado para trás. Não quero que te sintas culpado, mas admito que me deu muito gozo sentir que ficaste incomodado com tudo o «ouviste». Ao contrário de ti, que nunca me chegaste a conhecer, conheço-te bem e consegui ver cada expressão que ias fazendo à medida que lias cada palavra, cada linha, cada frase… Disse-te que eras uma página virada na minha vida e que fiz questão de apagar cada segundo que vivemos juntos! A mágoa continua cá. Não posso negar. Aliás, acho que jamais vou deixar de me sentir magoada cada vez que olho para trás e recordo esses meses e os sonhos que me «roubaste»… Tive pena de não te dizer muito mais, mas foi melhor assim… Não mereces. Porque quando «caí» não estiveste lá me ajudar a levantar… Tu que jamais querias deixar de ser meu amigo! O que fizeste foi pôr os dois pés em cima…e isso não se esquece de um dia para o outro….

P.S. O «falecido». Foi ele que falou comigo. E constatei que está, de facto, com a consciência muito pesada...

FÉRIAS

Ah, pois é! Estou de férias! Nunca senti tanta necessidade deste dia como agora... Sinto que se trabalhasse mais uma semana, não aguentava! Estou naquele estado em que preciso mesmo de sol (espero contar com ele), praia, amigos, livros, passeios, descanso.... Enfim, a boa vida nunca fez mal a ningúem :) Agora é aproveitar ao máximo e esperar que os dias passem devagarinho porque, apesar de gostar muito, muito, daquilo que faço, não tenho pressa nenhuma em regressar ao trabalho!

P.S. Vou dando notícias para fazer inveja aos que ainda têm que penar!