segunda-feira, abril 23, 2007

«Abaixo de zero»



O título deste post explica-se facilmente. Há bem pouco tempo, um homenzinho muito querido (o meu primo, de 8 anos) quando questionado pela mãe o que se passava com ele e porque andava em baixo, respondeu assim: «Não estou em baixo, estou abaixo de zero».
Pois que é assim que me sinto…

terça-feira, abril 17, 2007

Corte de cabelo

Na semana escrevi um post sobre ter uma vida nova. Pois deixei as lamentações de lado e toca a fazer algo diferente e nada melhor do que uma mudança de look para medar ânimo e fazer-me sentir como uma nova pessoa. Assim, dirigi-me à minha cabeleireira e, sem meias medidas e hesitações, dei um corte valente no cabelo. Desfiz-me da minha longa cabeleira de caracóis, que já me estava a incomodar com a chegada do calor, e fazer um penteado irreverente. No final, com um penteado bem diferente e com a cabeça bem mais leve, senti-me bem melhor.
Nada como cuidarmos de nós para ficar com a energia mais positiva.
Isis

sexta-feira, abril 13, 2007

Haja paciência

Já não tenho pachorra para aturar um gajo que, como está sozinho, acha que eu tenho de estar disponível para ele quanto quer! Já me estou a passar! Hoje tive que lhe dizer: «Ouve lá eu tenho vida!» Liga me de manhã a comunicar que íamos almoçar. Tive que lhe dizer que não. Liga-me de tarde a dizer para sair à noite. Não há quem aguente!
E depois ainda fica todo amuadinho porque digo que não vou! É o que merece. Principalmente porque enquanto estava perdidamente apaixonado pela gaja do mês, ninguém lhe punha a vista em cima, mas agora, como já se cansou da rapariga, descobriu que eu existo! Não tenho feitio para isto! E, como está a pedi-las, vai ouvir umas verdades!

Ninguém me quer dar uma nova vida?

Este é o meu nick no messenger já há algum tempo e não consigo mudá-lo. Já tentei, a sério, escrever uma coisa mais para cima. O facto é que estou mais para down. Desânimo, tristeza, incerteza… sei lá. Estou numa daquelas fases que só me apetece desaparecer da face da terra ou ir para um lugar bem longe daqui… all alone, comigo própria, sem ter que cumprir a rotina do dia-a-dia, sem ter que acordar quando o despertador apita, todas as manhãs às 8h30, sem ter que o pôr para despertar à noite. Não ter que pegar no carro, sempre estacionado bem à porta de casa, percorrer o caminho para o trabalho, entrar pela porta, ligar computador e começar a teclar, a telefonar, a ouvir pessoas pelo dia fora. Pelo meio um almoço rápido e ao final do dia um regresso a casa é feito pelo mesmo caminho de sempre, apanhar sempre os semáforos vermelhos, ter que parar e arrancar.
O regresso a casa é feito pelo mesmo caminho e o carro fica estacionado no mesmo sítio. Depois do jantar ver as séries do costume na Fox ou no AXN e arrastar-me para a cama e dormir, porque amanhã começa tudo outra vez….
Por isso, gostava de ter uma vida nova, onde nem tudo estivesse no sítio, em que nem tudo fosse certinho. Será que alguém me pode arranjar uma vida nova?

Isis

segunda-feira, abril 09, 2007

Cicatrizes – Parte II

Apesar de sentir que o tempo já começou a curar as feridas, depois de te ter voltado a ver, quando pensava que já estavas noutro Continente (e após teres feito questão de me vir dizer que afinal vais apenas de férias (!?) e que daqui a nada estás de volta, acho que já não sei em que «pé» estou… Espero que no caminho certo para ser livre…Embora tenha noção que há, ainda, muito para cicatrizar, acredito que as feridas vão cada vez doer menos.

P.S. Esta música, da Marina Elali, define na perfeição tudo o que senti… Acho a letra linda e, por isso, resolvi partilhar convosco.


Você
Você, que tanto tempo faz
Você, que eu não conheço mais
Você, que um dia eu amei demais
Você, que ontem me sufocou
De amor e de felicidade
Hoje, me sufoca de saudade
Você, que já não diz pra mim
As coisas que preciso ouvir
Você que até hoje eu não esqueci

Você que eu tento me enganar,
Dizendo...que tudo passou
Na realidade aqui em mim,
Você ficou
Você que eu não encontro mais
Os beijos que já não lhe dou
Fui tanto pra você e hoje nada sou...


(Interpretação: Marina Elali; Composição: Roberto Carlos)

sexta-feira, abril 06, 2007

FELIZ PÁSCOA



Feliz Páscoa a todos os amigos

e leitores do «Sedutoras Ilusoes»

quarta-feira, abril 04, 2007

O que conta o apoio dos amigos

Ontem à noite estava deitada no meu sofá, entre lenços de papel e pastilhas para as dores de garganta, a ver o 'Lost' na Fox, quando o meu telemóvel dá sinal de mensagem. Abri e li: "Menina amanhã vai ver o nosso blog. Bjs", ao que respondi: "Gostas mesmo de me deixar curiosa não é? bjs". A resposta não tardou: "Adoro! Fica bem e as melhoras. bjs".
Claro, que como sou uma curiosa de todo o tamanho, a primeira coisa que fiz hoje de manhã mal me sentei em frente ao computador foi fazer uma visita ao nosso blog, que nos últimos tempos tem sido descuidado por mim. E, então, vejo o miminho que a minha melhor amiga, a minha amiga de sempre me deixou e fiquei.... sem palavras.
Mandei-lhe uma sms a agradecer mesmo à hora que eu sei que ela acorda e escrevi: "És um amor! Fiquei sem palavras". Ao que ela respondeu: "Era para te pôr em cima, para te animar e para saberes quem está sempre ao teu lado".
A isto vou-lhe responder através deste texto. Eu sempre soube quem está ao meu lado e fico muito feliz por seres TU, quem sempre me apoia nas decisões dificéis, nas fáceis, nos momentos tristes e nos momentos felizes e todas aquelas coisa que fazem com que sejamos amigas há mais de uma década (sim já lá vão 14 anos). E espero que tu saibas que também estou sempre do teu lado, mesmo quando ando silenciosa como nos últimos tempos.
Agora para acabar com as lamechices....
Milhoes de beijos de tamanho do Universo
E como diz a música "You can always count on me"
Sedutora Isis

terça-feira, abril 03, 2007

Miminho



Uma beijoca para a Minha Melhor Amiga!
A melhor do Mundo!

P.S. Espero que gostes das rosas...:)


Cicatrizes

Hoje dei por mim a pensar que está a fazer um ano que comecei a namorar com o «falecido». É incrível como o tempo passa sem darmos conta. De repente, olho para trás e penso que passaram já 11 meses… O engraçado de tudo isto é que, há bem pouco tempo, andava angustiada com a possibilidade de não o ver mais, pensava até em tentar falar com ele e lutar por aquilo que julgava ainda sentir.
Hoje, de cabeça fria, reparo que afinal as feridas já cicatrizaram… Aquilo que senti por ele foi-se apagando aos poucos sem que eu tivesse dado conta. Percebo que restam apenas as cinzas de um passado, que admito, quero esquecer.
Como digo muitas vezes às pessoas que viveram comigo toda a minha relação e que me ajudaram a superar o fim dela: «O que vivi não valeu a pena porque a dor e o sofrimento que vieram depois são o que mais recordo». Não nego que o coração ainda abate de forma diferente se o vir, mas a verdade é que deixei de sentir saudades, de querer ver as fotos, de precisar recordar as datas, os beijos, os olhares, os abraços… Acho que começo a ficar livre. Porque as feridas começaram a cicatrizar…
Fica a confirmação de um frase feita, que ouvi muito quando as lágrimas tomavam conta do meu rosto cada vez que questionava o fim da nossa relação: «Não há nada que o tempo não cure».