sexta-feira, janeiro 26, 2007

PERDER…

Estou passada! É mesmo este o termo! Só para que conste, esta semana já vão em três as pessoas que decidiram afastar-se de mim. Assim. Sem me consultarem, sem me pedirem opinião, sem sequer quererem saber o que faço depois… Quando a ausência doer, quando as saudades me fizerem chorar.
É certo que cada um tem um motivo diferente e as histórias são bem distintas. Mas nada disso importa. O que me importa é o que me espera daqui para a frente. Vejamos. O primeiro caso é o meu «ex». Já não bastava ter decidido sair da minha vida há seis meses, e de me ter deixado num estado lastimável, como agora decidiu mudar de País! E para bem longe para que eu não tenha qualquer hipótese de me cruzar com ele…O segundo é um amigo meu, de quem estive vários meses afastada, que vai mudar-se para outra cidade. Este caso é o único que tolero melhor… Não há nada nem ninguém que o faça mudar de ideias e as razões da mudança são compreensíveis. Mas mesmo assim, não posso deixar de estar muito triste. Vai fazer-me falta a companhia dele, as conversas, as confidências, os jantares, as noitadas… Por último, soube há alguns minutos que um «amigo» recente e que me tem vindo a tirar do sério (se é que entendem), resolveu que não pode ser apenas meu amigo e precisa afastar-se!
Perante isto resta-me perguntar: «Há mais alguém que quer sair da minha vida sem me perguntar se eu deixo?!»

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Pensamento do dia

"Só posso fazer uma coisa de cada vez, mas posso evitar fazer muitas coisas ao mesmo tempo".

(Ashleigh Brilliant)

terça-feira, janeiro 23, 2007

Desatar Nós (Versão II)

Depois de ler o texto da sedutoras ilusões, tenho-vos a dizer que tenho outra versão da história do desatar os nós. Eu recebi essa sms, enviada pela minha querida amiga sedutoras ilusões. Decidi não enviar, até que na sexta-feira à noite a assitir a tanto desatar de nós da sedutora em questão, disse: "Porque não?!?". Deu garagalhada geral e eu lá mandei a mensagem dos nós para cinco pessoas.
O que acontece é que devo ter recebido qualquer castigos, por ter mandado a sms mais de 24 horas depois. Passo a explicar, é que em vez de desatar parece é o que me estão a atar os nós todos. A minha semana tem corrido da seguinte forma:
- O excelentíssimo director do jornal onde trabalho resolveu implicar comigo, forte e feio.
- O meu carro avariou-se e não há volta a dar, o remédio é mesmo comprar outro (sendo que o tenho que fazer rapidamente, porque preciso mesmo do carro)
- Ia ao ginásio toda contente... fazer uma aulinha de natação e o que acontece? Esqueci-me dos chinelos.... (é que não quero apanhar nenhuma doença contagiosa nos meu pezinhos de cinderela, ah pois não). Remédio: ter que ir a uma loja dos chineses comprar uns fatelas e para a próxima não me esquecer dos meus lindos chinelos azuis a condizer com o fato de banho e a touca
E isto ainda é terça-feira... Bem, concluindo... Querida sedutora desataste nós porque contribuiste para isso... não tem nada a haver com as estúpidas das sms.

Desatar nós

Na quinta-feira à noite enquanto estava deitada no meu sofá bem aconchegada com a minha mantinha, recebi uma daquelas mensagens estúpidas que temos de enviar a não sei quantas pessoas para que não tenhamos mais não sei quantos anos de azar. Ora eu nunca reenvio… Mas a mensagem chamou-me a atenção porque falava em desatar nós! E como era só para mandar a cinco pessoas – e sendo que envio sms grátis – resolvi fazê-lo. Contudo, confesso, fi-lo também porque no dia seguinte ia mesmo desatar um nó que há muito me prendia e me impedia de ser feliz. Ia, seis meses depois, reencontrar o meu ex-namorado. Aquele pessoa sobre a qual escrevi muito aqui. Bem, o que aconteceu na sexta-feira foi, de facto, muito engraçado. Não que com isto eu queira dizer que foi a mensagem o motivo de tal, mas a verdade é que nessa noite não desatei um nó, mas três! Passo a explicar. Comecei a noite no Guarany (Café na baixa do Porto) a trocar mensagens com um amigo muito querido e com quem estava zangada há alguns meses. Depois de alguns sms trocados, resolvemos jantar esta semana e falar sobre o que nos afastou. Posto isto, e bem animada na companhia de três amigas, dirigi-me ao local onde conheci o «falecido». Confesso que a noite ficou bem marcada… Não só porque não esperava a reacção que ele teve como também, porque, apesar de me sentir livre, tive a certeza que ainda gosto dele. Para além de tudo isto, descobri, depois, que daqui a dois meses não lhe ponho mais a vista em cima. Pois é… O menino decidiu ir para os Estados Unidos! Não sei bem explicar o que sinto, apenas vos posso dizer que é uma sensação de perda enorme… Mas voltando aos nós, decidi depois enviar um sms a outro «ex», com quem namorei um ano e meio, e que há cerca de duas semanas tentou uma reaproximação. Uns sms depois, ficou a também a promessa de um café para recordar velhos tempos…Não acredito que tenha sido a mensagem que me fez desatar tantos nós, mas acredito que depois daquela sexta-feira as coisas mudaram. Para o bem e para o mal…

P.S. Aproveito para pedir desculpa aos queridos leitores por muitas vezes o blog não estar actualizado… Mas fica a promessa de que vamos, todas, fazer um esforço para que também isto mude :)

O Grito

Nestes dias estou assim, tudo o que me apetece fazer é dar um grito, daqueles bem alto, que até se possa ouvir no espaço.
Há aquela velha frase que diz que nunca nos devemos arrenpender daquilo que fazemos, mas não vou nessa e se pudesse voltar atrás mudava algumas coisas. Há isso é que mudava. Acima de mudava mudava o facto de não gostar de me chatear e comigo ser tudo na boa. Descobri que às vezes dar um murro na mesa não faz mal a ninguém, porque se somos benevolentes as pessoas acabam por achar que podem fazer de nós o que querem.
Às vezes gostava de ser mais 'de gancho', como se diz aqui n Porto, de erguer a voz se for preciso e de deixar de se a controladinha, a educadinha, a polidinha, e todos esses termos acabados em inha.
Mas também nunca é tarde e só não há solução para a morte.
Por isso, já chega de fazer aqui da je de tótó, porque de otária também não tenho nada.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Sonhos de criança

Como vem sendo hábito, respondo aos desafios um bocadito para o tarde. Mas pronto, como diz o ditado, mais vale tarde do que nunca. Assim, vou responder ao desafio deixando pela minha querida amiga, Rita, acerca do que sonhavamos ser . Por incrível que vos possa parecer, só pensei em ser duas coisas, sendo que uma delas é a profissão que tenho hoje. Assim, quando era mais nova sonhava em ser professora. Passava tardes a brincar aos professores e tinha mesmo um daqueles quadros para crianças onde «dava» as minhas aulas aos meus alunos fictícios. Depois de ter percebido que afinal não tinha muita paciência para ensinar, reparei que passava igualmente muito tempo a escrever. Na altura, poemas… De amor, claro está! E percebi que o que eu queria mesmo era ser jornalista… Mas desportiva! Quando na escola ou em alguma festa de família me perguntavam o que eu queria ser a resposta era imediata: Jornalista de Desporto! As pessoas achavam estranho… Mas também não me levavam muito a sério! Aliás, isso ainda hoje acontece :)
De qualquer forma, mal entrei no Liceu, para começar o 10.º ano, optei por tirar um Curso Tecnológico de Comunicação. E, depois, na hora de escolher a faculdade, o meu pai perguntou-me: «Então afinal vais seguir o quê?» Mais uma vez a resposta foi fácil: «Jornalismo». E aqui estou eu. Sou jornalista e de Desporto, amigos! Cumpri o meu sonho e sinto-me muito realizada porque nem sequer me imagino a fazer outra coisa!

P.S. Admito que a área da Psicologia me atrai muito e se eu não fosse tão preguiçosa e não detestasse estudar, era um curso que fazia. Até porque no meu dia-a-dia já dou «paletes» de consultas! Experiência já tenho :)

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Ser feliz é...

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo e que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Alguém quer uma constipação?

Não percebo. Não fui para a neve. Não apanhei chuva e ando sempre vestido como se vivesse lá no Pólo Norte, já que não me dou nada bem com o frio, e pimba... toma lá uma gripezinha que este ano ainda não tinha apanhado nenhuma. E agora lá ando eu atchim para cá, atchim para lá... assoar e nariz e fazer um barulho desgraçado na redacção (fico tudo a olhar para mim), ter dores no corpo e nem enquanto escrevo este texto os espirros que dão descanso... lá vai mais um atchim!!!
Não me mandem tomar Cêgripes, Benurons, Ilvicos ou coisa do género.. porque, amigos, já tentei de tudo, passando pelo chá bem quente e o leitinho com mel. Depois ainda fico com umavoz fanhosa e toda a gente que fala comigo ao telefone pergunta: 'Ó menina está doente?'. Quando respondo que estou com uma constipação toda a gente me receita qualquer coisinha... até parece que vivemos num país de médicos!

terça-feira, janeiro 09, 2007

Mais vale tarde do que nunca…

Há já algum tempo que a Anokas me deixou um desafio, mas – e aproveito para lhe pedir desculpa – só agora tenho oportunidade de responder. Mais vale tarde que nunca! Então, o desafio é o seguinte: «Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue».

Número 1: Tenho a mania de me apaixonar! Oh pá sou daquelas pessoas que me derreto à primeira. Apesar de já ter 25 anos, continuo a não conseguir ser um bocadito mais racional. Se o gajo for interessante (giro, inteligente e se me fizer rir), está tudo estragado! É que é amor na certa!

Número 2: Tenho a mania das limpezas. Incutida pela minha querida mãe, sou demasiado preocupada com as limpezas e com a organização da casa e das minhas coisas. E passo-me se estiver a partilhar uma casa com alguém e esse alguém for desarrumado.

Número 3: Tenho a mania de discutir! É verdade. Adoro uma boa discussão e sou daquelas que não desisto mesmo! Chamam-me refilona e dizem que tenho sempre resposta para tudo… Acho que é verdade!

Número 4: Tenho a mania de confiar em toda a gente e depois levo grandes bofetadas! Adoro conhecer pessoas e se estas me desiludem fico para morrer. É algo que tenho de controlar e aprender: a confiar menos em gente!

Número 5: Tenho a mania de comer! Adoro comer e, felizmente, como não sou gaja de engordar, aproveito-me disso e abuso! Então se estiver em casa, bem é ver tudo o que há nos armários a desaparecer. Ah! E tenho a mania de adormecer de óculos a ver televisão e de controlar tudo e todos! Dizem que tenho capacidade de liderança… :)

segunda-feira, janeiro 08, 2007

O que quero ser quando for grande

Respondendo ao desafio que a Rita Batata Frita lançou e procurando na minha memória. Quando tinha seis anos sonhava ser bailarina. A dança sempre me entusiasmou e ainda hoje fico fascinada quando vejo um bailado. Acho aquilo lindo, não posso negar. Lembro-me, até, que num carnaval não me calava e só dizia que me queria vestir de bailarina e, apesar do frio que se fez sentir naquele ano, lá vesti aquela sai curtinha com uns collants e uma camisola colada ao corpo, ao bom estilo de uma Prima Dona. Entretanto, e sem qualquer explicação, fui esquecendo esse desejo.
Mais tarde quis ter uma profissão ligada à arte, mas não seria com certeza artista, porque não tenho jeitinho nenhum para desenhar, pintar ou alguma coisa do género. Com o tempo fui descobrindo a escrita, era através da escrita que me refugiava, até à entrada na faculdade não era propriamente a rapariga mais extrovertido do grupo. Nunca me candava de escrever. Escrever o que tinha 'vergonha' de dizer, escrever o que se passava dentro de mim e que eu achava ridiculo demais contar a alguém, escrever os meus devaneios... E como era melhor a perguntar do que a responder, foi na adolescência que decidi que ia ser jornalista. Desta vez a coisa foi levada a sério. Hoje sou mesmo jornalista e continuo a vibrar com a profissão como se a tivesse escolhido ontem.
Ainda acalento o sonho de um dia escrever um livro, mas ainda tenho que descobrir se tenho talento para tanto, mas tenho a certeza que ainda tenho um longo percurso a percorrer.

FOI LINDOOOOOOOO!

Pois é, no fim-de-semana as «sedutoras» receberam a visita da querida da Rita (Batata Frita). Os pormenores e as fotos sobre tão maravilhosos dias estão todos no blog dela, por isso, vim apenas dizer-vos que foram, realmente, dois dias em grande. Passeámos muito, comemos ainda mais (ou não estivéssemos no Porto), conversámos até termos a garganta a doer, e claro, rimos muito também! É verdade que ficaram algumas coisas por conhecer, mas ficou também a promessa por parte da Rita de muitas mais visitas. Porque se é verdade que a Invicta é uma daquelas cidades que marca, não tenho dúvidas que a nossa «batatinha» vai querer voltar! E, como é óbvio, nós cá estaremos para a receber! Mas, ficou combinado que o próximo encontro será na não menos bela Capital! Mal posso esperar…

Nota: Uma das coisas a reter, para além do vocabulário novo que a Rita aprendeu, foi a sensação de que nos conhecíamos há anos! Não houve tempo para qualquer constrangimento ou vergonha! Nada mesmo! Acho que começou aqui uma bonita amizade…

E chove...


Hojé é segunda, o que significa que é o dia da grande seca... é o dia da preguiça em que não me apetece fazer nada. Depois de um fim-de-semana em que nós, sedutoras, recebemos a visita da especial da Rita Batata Frita e que andámos a correr a cidade (não propriamente a correr, mas ainda andamos um bocadito) hoje era o dia ideal para ficar em casa a dormir. Ainda para melhorar o ânimo por estas bandas chove a potes e está um daqueles dias cinzentos que até entristece só de olhar pela janela. Eu gostava de ter um máquina de controlar o tempo, mas acho que ia ser uma catástrofe... por mim nunca chovia.
Por acaso alguém pode meter uma cunha ao S. Pedro?
PS - Ritita podes voltar ao Porto sempre que quiseres, que cá estaremos nós para te acolhermos. (Para saber pormenores do nosso fim-de-semana terão que visitar o blog da Rita, ela vai contar tudo)

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Um homem que não me faça chorar

No outro dia estava a conversar com uma amiga minha e saiu da minha boca, ou melhor da ponta dos meus dedos, porque estavamos a teclar no messenger, que não quero um homem que me faça rir, quero um que NÃO ME FAÇA CHORAR. Esta por acaso é uma deixa da Julia Roberts no filme Ocean's Eleven, mas saiu tão espontaneamente que não pude deixar de pensar nela. (Sabem é que me ponho a matutar nas cenas, não sei se já repararam).
Descobri que esta é uma nova exigência minha. Impossível? Provavelmente. Porque se me quero rir alugo uma comédia ou vejo os 'Gatos Fedorentos', agora quando choro, quando choro mesmo é porque me fizeram daquelas... Por isso, quero lá saber do bom humor, do bom feitio, do dinheiro, do carro, da casa, da conta bancária e outras coisas que tais... Eu quero é um homem que não me faça chorar.