segunda-feira, setembro 11, 2006

O amor virtual

Quem acredita no amor virtual? Provavelmente apenas aqueles que o viveram. Mas não terá o amor virtual todos aqueles ingredientes de um amor não virtual. O mesmo frio na barriga, as pernas a tremer, a ânsia de uma mensagem que não chega ou do telefone que não toca. Pode-se conhecer verdadeiramente uma pessoa, sem a conhecer de facto? Talvez não. Costumava desconfiar sempre das pessoas que se escondem por detrás de um teclado ou de um número de telemóvel e desses tão falados amores virtuais… até que um dia… pimba cai na ratoeira! Acreditei que do outro lado poderia estar a minha alma gémea. Gostava daquela pessoa, mesmo sem saber a cor dos seus olhos, o sorriso, as expressões, etc. Pensava ter descoberto uma forma de amar, muita mais pura e sincera, amava-o pelas palavras que me dizia ou escrevia, apaixonei-me pela voz, pelo sentido de humor, por tudo aquilo que julgava verdadeiro.
Mas ninguém vive durante muito tempo na ilusão ou na esfera da virtualidade. Tinha chegado a hora de as coisas se tornarem reais, porque todos merecemos sentimentos e sensações reais, mesmo que despertemos ódio ou antipatia... o que seja.
No entanto, a minha bonita história de amor tinha um final inesperado e ele não era feliz. Tudo acabou tão depressa como tinha começado. E hoje duvido que alguma vez tenha acontecido. Assim voltei à minha crença do passado: Não acredito em relações virtuais.

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